domingo, 13 de julho de 2025

A Página dos Enigmas nº 108


Policiaristas - Luís Pessoa


Fotografia extraída de O Lidador das Cinzentas em fevereiro de 2005

Este espaço de referência a Policiaristas começa com Luís Pessoa.
Tem por nome pessoal Luís Manuel Gomes Amaral Pessoa e nasceu em Viseu em 29 de novembro de 1953. A sua entrada no Policiário ocorreu no ano de 1975 na secção Mistério Policiário, orientada por Sete de Espadas na revista juvenil de banda desenhada Mundo de Aventuras.

A sua atividade de autor de problemas policiários iniciou-se em 1975, no mês de Outubro. Como um dos problemas foi publicado numa publicação mensal, Mundo de Aventuras Especial, na secção Há horas Para Tudo… Esta é a Hora do Policiário, e outro no dia 4 do mesmo mês na secção Mistério Policiário, não é possível dizer qual foi a primeira produção publicada. Foram, respetivamente, os problemas O caso Rubidicale e Roubo no comboio.

Voltaria a publicar outros problemas em Mistério Policiário:  O estranho desaparecimento do quadro, Duas mortes em Algés, E a morte visitou Algés, e em Cruzadex PoliciárioQuem, diria?!. Todos estes problemas foram divulgados sob o pseudónimo de L. P., sendo nestes enigmas que surge a sua principal personagem, que viria a usar também como pseudónimo: Inspetor Fidalgo.


Imagem extraída do Mundo de Aventura 225 de 26 de janeiro de 1978

Na década de 70 do século passado, surge ainda como solucionista na secção Enigma Policiário, orientada na época pelo Inspector Aranha, e mais tarde por este e por Zé, com o pseudónimo Lumago Ampe. Aqui, publica dois problemas, Morte no quarto guardado, um ótimo trabalho de quarto fechado, e Morte no talho.
Na década de 80 surge um problema seu na secção O DetectiveMorte na Agência SB-TV, em 21 de outubro de 1988, que era orientada por O Gráfico no Jornal de Almada. Ainda neste jornal, publicaria em 17 de fevereiro de 1995, Roubo na Linha de Sintra.
Será, no entanto, a partir de 1 de julho de 1992, que se dá a publicação de dezenas de problemas da sua autoria no Jornal Público, na secção Policiário. Uns sob o nome de Inspector Fidalgo, e outros de Luís Pessoa, surgem dezenas de problemas das quais se evidenciam os de Escolha Múltipla, estilo de que terá sido o percursor. Alguns problemas foram republicados, com o mesmo título ou com outro. Terá usado outros pseudónimos com os quais foi produzindo vários problemas, para satisfazer as necessidades da secção que orientava. Algumas das suas produções também foram publicadas novamente em O Desafio dos Enigmas, orientada por Salvador Santos e no Lidador das Cinzentas.
Publicou também nas secções dirigidas pelo Inspector Aranha no Correio do Ribatejo e no Almeirinense.
Na secção Policiário, da revista Sábado, publicou, também, vários dos problemas que anteriormente já tinham saído no jornal Público.
Refira-se ainda um problema saído em setembro de 2024 no blogue Repórter de OcasiãoO Inspector Fidalgo aposentado.



Imagem obtida no Blogue Repórter de Ocasião de 6 de Setembro de 2022, retratando Luís Pessoa num convívio em Lisboa nos anos 80


Teve várias vitórias durante todos estes anos, começando desde cedo a evidenciar-se na produção com o primeiro lugar com Morte no Quarto Guardado, em 1977, na Volta a Portugal em Problemas Policiários. Nesta competição, onde havia a formação de equipas de decifração, fez também parte da equipa vencedora. No ano seguinte, ganharia a Produção no II Torneio Cruzadex.
Em 1979, com o problema A Morte no escritório, venceu os Primeiros Jogos Florais de Temática Policiária, organizados na secção Enigma Policiário.
Em 1978 fez parte dos vencedores nos minis A e D do Torneio 4-Estações, na secção Mistério Policiário, tendo nesta mesma secção escrito a melhor solução na prova nº 2 do Torneio Detective Misterioso, em 1979.
Escreveu a solução mais original em 1980 na prova 5 do Campeonato Nacional de Fórmula Um Policiária e Torneio de Homenagem a Jartur, sendo o vencedor da Originalidade nesse Torneio.

No Jornal Público venceu a Produção em 1995, no Supertorneio, e foi o Campeão da Produção em 2004, 2007 e 2009.


Imagem obtida no blogue Repórter de Ocasião de 1 de setembro de 2023, numa fotografia de Luís Pessoa de 20 de maio de 1993


Como orientador de secções, começou logo em 1977 orientando Cruzadex Policiário, em fevereiro de 1977, que terminou no início da década seguinte. Nessa época, tentou ainda organizar um Campeonato na revista XYZ Magazine, mas que, com os atrasos na saída da publicação, nunca chegou a terminar. As demoras na publicação desmotivaram os concorrentes, que não enviaram  soluções, o que conduziu a uma fraca afluência ao torneio.


Página do Cruzadex de janeiro de 1978

Seria em 1992, em 1 de julho, que iniciaria no Público a secção que duraria mais de 25 anos, O seu nome foi Policiário. Começou como diária, no verão de 1992, mas manteve-se como semanal até 30 de dezembro de 2018.

Primeira página da secção Policiário no jornal Público, em 1 de julho de 1992



Após um ano de interrupção, Luis Pessoa regressou em 9 de janeiro de 2020, na revista Sábado, até 30 de dezembro de 2021, dando à secção a mesma designação, que é uma assinatura sua: Policiário.

Primeira edição da secção Policiário na revista Sábado



Divulgou nas secções que orientou diversos artigos sobre aspetos da investigação policial, tendo tido na revista XYZ Magazine uma rubrica designada Ciência e Técnica Policial, na qual publicou vários textos sobre vestígios, pegadas, impressões digitais, armas, etc.


Cabeçalho da secção do XYZ Magazine


Tem usado a internet, não apenas como suporte aos espaços que orientou,  com os blogues Crime Público e Sábado Policiário, mas também como espaço de divulgação, com O Inspector Fidalgo, que é um repositório de memórias do policiário.
Além da problemística policiária, Luís Pessoa também se aventurou na escrita de contos e novelas, tendo muitos contos publicados. Destaco, ainda, a novela Terror na Escuridão com a qual venceu os Primeiros Jogos Forais de Temática Policiária, nesta categoria, em 1979, para o qual usou o pseudónimo de O Nhocas. Escreveu A marca, conto com o qual venceu em 2005 o Concurso de Contos - Um caso policial na Maia. Foi o autor de Sol de Inverno, com o qual venceu o Concurso de Contos Um Caso Policial em Gaia, em 2017. Escreveu, ainda, entre ouros, Brilho Perpétuo, em 2009, 2º classificado no Concurso de Contos sobre Aristides de Sousa Mendes; O fio publicado na Célula Cinzenta, número 29, em 1989, e uma Pistola pelo Natal em 2018 no jornal Público.
Publicou ainda o livro O Inspector Fidalgo, onde apresenta contos e problemas.


Fotografia retirada do Blogue Repórter de Ocasião de 6 de setembro de 2022

Usou muitos pseudónimos na carreira dos quais, sem dúvidas, se podem identificar L. P., Inspector Fidalgo, os mais frequentes, Lumago Ampe, m que usa as primeiras letras dos seus nomes e apelido, e muitos outros, alguns dos quais não foi possível confirmar, mas de que a suspeita que sejam seus é muito elevada. Confirmados estão Malempregado, Povolez, L&L, Selma, Lopes do Lápis, Lumape, Compadre Al, Prego a Fundo, Beirão, XXP e Ferdinando Search. Há outros, mas fica apenas a suspeita, e, por isso, não estão aqui referidos.
Luís Pessoa tem sido ainda um assíduo frequentador de convívios e tertúlias onde a sua presença é sempre saudada.

Para terminar convido a uma passagem pelo blogue Clube de Detectives, onde poderão ser encontrados a maior parte dos problemas escritos por Luís Pessoa, e onde pode ser feita a leitura de Morte no Quarto Guardado, que sendo um dos primeiros trabalhos de Luís Pessoa, é um dos melhores.


quinta-feira, 10 de julho de 2025

A Página dos Enigmas nº 107

 


Mais um ponto da situação referente às soluções recebidas para o problema número 7 do Torneio do Cinquentenário de Mistério Policiário

Ainda falta muito para o fim do prazo do envio da solução, por isso há que ler e reler para que não existam pontos perdidos.

Até às 23 horas dia 9 de julho já enviaram a solução Ana Marques, Bernie Leceiro, CA7, Carlos Caria, Carluxa, Clóvis, Columbo, CN13, Detective Silva, Detective Suricata, Edomar, Fátima Pereira, Inspector Cláudio, Inspectora Sardinha, Joel Trigueiro, Jorrod, Mandrake Mágico, Margareth, Pedro Monteiro, Rainha Katya, Sofia Ribeiro, ZAB e Zé Alguém.

Foram recebidas 23 respostas.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

A Página dos Enigmas nº 106

 

Eis a solução e as classificações do teste nº 5.

Torneio Quem é?

Prova nº 5

Soluções

1 - a) Agente da Continental

     b) Dashiel Hammett

2- a) Spenser

    b) Virgil Cole e Everett Hitch

 3 –  a) Mike Hammer

        b) Velda

4 –  a) Lew Archer

       b) Sue

5 –  a)  Glenn Bowman

       b) Leopold

Notas:

Na pergunta 1 a), embora a pergunta pudesse apontar para o nome  português, também foi aceite a designação em inglês.

As maiores falhas ocorreram na questão 5. 
Nunca imaginei que causasse tantas dificuldades. Muitos optaram por indicar Peter Chambers na a) e Henry Kane na b). Henry Kane faleceu em 1988, Todas as fontes consultadas indicam essa data. Eis algumas fontes: 
https://fr.wikipedia.org/wiki/Henry_Kane, 
https://www.fantasticfiction.com/k/henry-kane/, https://thrillingdetective.com/2021/03/21/peter-chambers/, https://www.goodreads.com/author/show/337928.Henry_Kane, 
https://starkhousepress.com/hkane.php, 
https://www.paperbackwarrior.com/2019/09/edge-of-panic.html.

Não confundir este Henry Kane, criador de Peter Chambers, com  Henry B. Kane,   https://en.wikipedia.org/wiki/Henry_B._Kane, que faleceu na década de 70.

A resposta correta estava na principal coleção policiária publicada em Portugal: a Colecção Vampiro. Foram aí publicados 26 livros escritos por Hartley Howard, 23 dos quais são protagonizados por Glenn Bowman,  amigo e ex-colega de Eric Webster (Procurador Distrital). O detetive obedece às características descritas no texto. Quanto ao autor, Hartley Howard era um pseudónimo, tal como Harry Carmichael, do escritor nascido em Montreal, com o nome de Leopold Horace Ognall. Nasceu em 2 de junho de 1908 e faleceu em 12 de abril de 1979.

Houve várias respostas, mas não correspondiam ao que estava descrito na questão. Houve uma resposta que me deixou na dúvida: Tecumseh Fox. No entanto,  vistas as três obras onde o detetive aparece, não encontro forma de lhe atribuir as características descritas para  Glenn Bowman: levar muita pancada, correr risco de vida, preso algumas vezes pela polícia, sucesso junto das mulheres e amigo de um procurador do distrito que o livra de apertos com a polícia. 

Talvez, e não passa de uma mera opinião, a dificuldade estivesse no facto de ser necessário ter lido os livros de Hartley Howard, e ter alguns componentes narrativos das obras na memória, para poder responder corretamente, uma vez que os elementos dados no texto da questão não permitiam uma busca digital muito aprofundada.

Também é possível que o facto de o detetive ser de Nova Iorque e o autor não ser dos Estados Unidos tenha trazido algumas dificuldades acrescidas.

Terminados estes esclarecimentos vamos às classificações.

Desta vez , não houve totalistas.

 

Com 8 pontos

Arjacasa, Bernie Leceiro, Columbo, Detective Jeremias, Detective Verdinha, Inspector 27797, Inspector Moscardo, Inspetor Boavida, Mali, Mandrake Mágico, O Pegadas, Pintinha, Rodriguda, Vic Key

Com 7 pontos

Clóvis, Mac Jr.


Classificação Geral


Com 48 pontos

1ª Detective Jeremias

2º Rodriguda

3ª Vic Key

4º Arjacasa

5ª Mali

6º Mandrake Mágico

7ª Detective Verdinha

8ª Inspector Moscardo


Com 47 pontos

9º Clóvis

10º Bernie Leceiro

11º O Pegadas


Com 46 pontos

12º Mac Jr.

13º  Columbo

14º Inspetor Boavida


Com 35 pontos

15º Abrótea

16º Virmancaroli

17ª Edomar


Com 30 pontos

18ª Detectivesca

19º Inspector Ryckyi


Com 28 pontos

20ª Pintinha


Com 20 pontos

21ª Ana Marques

22ª Carluxa

23ª Rainha Katya


Com 10 pontos

24ª Inspectora Sardinha

25ª Detective Silva

26º Detective Suricata

27ª Inspector Cláudio

28º Zé Alguém

29ª Margareth

30ª Sandra Ribeiro

31ª Pedro Monteiro


Com 9 pontos

32º Inspector do Reino


Com 8 pontos

33º Inspector 27797


Segue-se um mês de julho de descanso no que diz respeito ao Torneio Quem é?. Em agosto haverá um novo teste. Desta vez, com questões relacionadas com a Colecção Vampiro.




sábado, 5 de julho de 2025

A Página dos Enigmas nº 105

 


Este é o primeiro ponto da situação refente às soluções recebidas para o problema número 7 do Torneio do Cinquentenário de Mistério Policiário.

Até ao final do dia 4 de julho já enviaram a solução Bernie Leceiro, CA7, Carluxa, Clóvis, CN13, Detective Silva, Inspector Cláudio, Inspectora Sardinha, Jorrod, Margareth, Pedro Monteiro, Rainha Katya, Sofia Ribeiro, ZAB e Zé Alguém.

Foram recebidas 15 respostas.



terça-feira, 1 de julho de 2025

A página dos enigmas nº 104


Hoje é publicado o problema nº 7 do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário.
Rigor Mortis é um autor que surgiu na secção Policiário do Jornal Público. Criou a personagem do Inspetor João Velhote, que não é protagonista neste caso.
Fiquemos  com o problema nº 7 do Torneio do Cinquentenário de Mistério Policiário.


Prova nº 7

O assassinato do velho milionário

Autor: Rigor Mortis


Júlia era uma moça atraente, simpática, mas longe de ser bonita. A verdadeira beleza dela estava na sua inteligência e na extraordinária capacidade de observação e perceção de pormenores. Como desde ainda pequena tinha percebido o seu tio, Tiago Rodrigues, inspetor da Judiciária. Devotado à sua paixão pela investigação criminal, não resistiu a submeter a sobrinha, a partir dos seus doze aninhos, à descrição pormenorizada dos casos em que ia estando profissionalmente envolvido. Poupando-a aos aspetos mais violentos ou sórdidos, colocava-lhe cada caso como um mistério a resolver. E a Júlia, nunca se fazendo rogada, correspondia com plena vontade, descobrindo invariavelmente a solução.

Nessa tarde, Tiago conversava com ela sobre o seu último caso.

Um velho milionário tinha sido assassinado em casa, sentado à sua secretária. Um tiro na cabeça, com o projétil a entrar logo acima da testa, junto à sutura coronal, e a sair logo abaixo da nuca, por cima da primeira vértebra. O tiro tinha sido disparado a relativamente curta distância, entre metro e meio e dois metros, e não havia quaisquer indícios de que o corpo tivesse sido mexido após o crime. A arma não estava no escritório.

Os suspeitos eram os seus dois filhos, adultos na casa dos vintes e, obviamente, potenciais herdeiros da sua fortuna. Os dois estavam em casa na altura do crime, mas era a tarde de domingo e os dois criados, o mordomo e a empregada, estavam a gozar a sua folga. Como acontecia muitas vezes em casos semelhantes, não se davam particularmente bem com o pai.

O mais velho, Rui, um homem atlético a roçar os dois metros de altura, ainda mantinha um relativo contacto com o pai. Não os unia propriamente uma amizade recíproca, ainda menos um amor filial ou paternal, mas falavam-se diariamente, com normalidade, e o velho milionário aprovava sem reservas a atividade profissional do Rui, num cargo de direção na área comercial de uma das empresas da família.

Mas a irmã, Susana, que parecia uma criança ao seu lado, magra e no seu escasso metro e sessenta, já nem sequer falava com ele há um bom par de meses, profundamente revoltada com o facto de o pai se opor ao seu relacionamento com o namorado. A sua última interação tinha sido uma violenta discussão, em que o pai ameaçou deserdá-la se ela prosseguisse aquela relação e em que ela, furiosa, lhe atirou com um livro à cabeça.

Filhos de dois casamentos tardios sucessivos do velho, em ambos os casos terminados em viuvez. Se as relações deles com o pai eram más, entre eles também não havia mais do que uma tolerância fria.

– Quando lá cheguei – continuou Tiago – ambos estavam no escritório, sentados em cadeiras em cantos opostos, com o médico-legista e os peritos que vistoriavam cuidadosamente toda a divisão. Nenhum deles parecia muito perturbado… Ambos afirmaram ter ouvido o disparo, mas estavam nos respetivos quartos e disseram não ter visto ninguém entrar ou sair do escritório. Relutantemente, segundo as suas palavras, a filha tinha ido ao escritório e vendo o pai obviamente morto – o orifício de entrada da bala na cabeça era perfeitamente visível, com o torso do velho deitado na secretária, de frente para a porta – decidiu chamar a Polícia. O irmão chegou ao escritório pouco depois de ela acabar o telefonema.

– Não foi difícil descobrir que havia uma pistola em casa, pertença do Rui. Este foi lesto a dizer que tinha mexido nela uns dias antes, para a limpar, como fazia regularmente, mas que agora ela não estava no respetivo estojo, não fazendo ideia onde estaria. Quando ouvira o disparo tinha instintivamente tirado o estojo do armário onde estava guardado e constatara o seu desaparecimento.

– Uma rápida busca permitiu encontrar a pistola no quarto da Susana – continuou o inspetor – por baixo das suas roupas interiores numa gaveta da cómoda. A Susana não tinha qualquer explicação para a arma ali estar, limitando-se a repetir que não tinha sido ela a pô-la ali. Com o projétil extraído do estofo das costas da cadeira onde o velho tinha sido assassinado, no topo da pequena lomba da zona dos rins, a perícia identificou a pistola como sendo a arma do crime, mas não havia nela quaisquer impressões digitais. Um exame rápido às mãos do Rui e da Susana também não revelou quaisquer indícios de que tivessem disparado uma arma.

– Face às evidências conhecidas, claro que prendemos a Susana e vamos acusá-la do assassinato do pai…

– Que achas, Júlia?

Júlia manteve-se uns segundos em silêncio, olhando para as mãos no regaço.

– Acho que se enganaram, tio… – disse, em voz baixa e serena, levantando o olhar.

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E, caro Leitor, que acha você?


ENDEREÇOS E PRAZO PARA O ENVIO DAS RESPOSTAS:

 

As respostas devem ser enviadas impreterivelmente até às 24h00 do dia 31 de julho de 2025, através dos seguintes meios:

 a - Por email, correio eletrónico, de A Página dos Enigmas: apaginadosenigmas@gmail.com;

 b - Entregando em mão ao orientador do Blogue A Página dos EnigmasPaulo, onde quer que o encontrem;

 c - Utilizando o Correio Normal (CTT):

Luís Manuel Felizardo Rodrigues

Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.

FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA.

 

Nota:

Além dos prémios em disputa ao longo do torneio, serão sorteados em cada problema os seguintes prémios:

1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M. CONSTANTINO, oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos da Tipografia Lobão, oferta de José Silvério, para sortear entre os concorrentes totalistas.

1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo, oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não totalistas.