Policiaristas - Luís Pessoa
A sua atividade de autor de problemas policiários
iniciou-se em 1975, no mês de Outubro. Como um dos problemas foi publicado numa
publicação mensal, Mundo de Aventuras Especial, na secção Há horas Para Tudo…
Esta é a Hora do Policiário, e outro no dia 4 do mesmo mês na secção Mistério
Policiário, não é possível dizer qual foi a primeira produção publicada.
Foram, respetivamente, os problemas O caso Rubidicale e Roubo no comboio.
Voltaria a publicar outros problemas em Mistério
Policiário: O estranho desaparecimento do quadro, Duas mortes em Algés, E
a morte visitou Algés, e em Cruzadex Policiário: Quem, diria?!. Todos estes problemas foram divulgados sob o
pseudónimo de L. P., sendo nestes enigmas que surge a sua principal personagem, que viria
a usar também como pseudónimo: Inspetor Fidalgo.
Na década de 70 do século passado, surge ainda
como solucionista na secção Enigma Policiário, orientada na época pelo
Inspector Aranha, e mais tarde por este e por Zé, com o pseudónimo Lumago Ampe.
Aqui, publica dois problemas, Morte no quarto guardado, um ótimo trabalho de quarto
fechado, e Morte no talho.
Na década de 80 surge um problema seu na secção O Detective, Morte na Agência SB-TV, em 21 de outubro de 1988, que era
orientada por O Gráfico no Jornal de Almada. Ainda neste jornal, publicaria em
17 de fevereiro de 1995, Roubo na Linha de Sintra.
Será, no entanto, a partir de 1 de julho de 1992, que se dá a publicação de
dezenas de problemas da sua autoria no Jornal Público, na secção Policiário.
Uns sob o nome de Inspector Fidalgo, e outros de Luís Pessoa, surgem dezenas de
problemas das quais se evidenciam os de Escolha Múltipla, estilo de que terá
sido o percursor. Alguns problemas foram republicados, com o mesmo título ou
com outro. Terá usado outros pseudónimos com os quais foi produzindo vários
problemas, para satisfazer as necessidades da secção que orientava. Algumas das
suas produções também foram publicadas novamente em O Desafio dos Enigmas,
orientada por Salvador Santos e no Lidador das Cinzentas.
Publicou também nas secções dirigidas pelo Inspector Aranha no Correio do
Ribatejo e no Almeirinense.
Na secção Policiário, da revista Sábado, publicou, também, vários dos problemas que
anteriormente já tinham saído no jornal Público.
Refira-se ainda um problema saído em setembro de 2024 no blogue Repórter de
Ocasião, O Inspector Fidalgo aposentado.
Como orientador de secções, começou logo em 1977
orientando Cruzadex Policiário, em fevereiro de 1977, que terminou no
início da década seguinte. Nessa época, tentou ainda organizar um Campeonato na
revista XYZ Magazine, mas que, com os atrasos na saída da publicação, nunca
chegou a terminar. As demoras na publicação desmotivaram os concorrentes, que
não enviaram soluções, o que conduziu a uma fraca afluência ao torneio.
Primeira página da secção Policiário no jornal Público, em 1 de julho de 1992
Primeira edição da secção Policiário na revista Sábado
Além da problemística policiária, Luís Pessoa também se aventurou na escrita de contos e novelas, tendo muitos contos publicados. Destaco, ainda, a novela Terror na Escuridão com a qual venceu os Primeiros Jogos Forais de Temática Policiária, nesta categoria, em 1979, para o qual usou o pseudónimo de O Nhocas. Escreveu A marca, conto com o qual venceu em 2005 o Concurso de Contos - Um caso policial na Maia. Foi o autor de Sol de Inverno, com o qual venceu o Concurso de Contos Um Caso Policial em Gaia, em 2017. Escreveu, ainda, entre ouros, Brilho Perpétuo, em 2009, 2º classificado no Concurso de Contos sobre Aristides de Sousa Mendes; O fio publicado na Célula Cinzenta, número 29, em 1989, e uma Pistola pelo Natal em 2018 no jornal Público.
🔖Hoje...
ResponderEliminarO Blogue “A PÁGINA DOS ENIGMAS”, do Policiarista “Paulo” iniciou, hoje, a divulgação de uma rubrica designada como “POLICIARISTAS” que prevemos será de elevado mérito em catalogar, memorizar e homenagear aqueles que mais se têm dedicado ao “POLICIÁRIO”... nos últimos 50 anos!
O Confrade “Paulo” que igualmente é um estudioso do “Policiário” começou muito bem por lembrar o consagrado “LP” (Inspector Fidalgo), Luís Pessoa, um dos BALUARTES das Actividades Policiárias, também ele um dos “Príncipes Policiaristas-77” “baptizados” pelo saudoso “Sete de Espadas” quando iniciou na revista “Mundo de Aventuras” a Secção memorável de “Mistério... Policiário”!
O Luís Pessoa (LP) talvez seja o MELHOR ALUNO, O DISCÍPULO NÚMERO UM, O QUE MAIS SE NOTABILIZOU... E TRABALHOU... EM FAVOR DO POLICIÁRIO... desde aquele fabuloso e lendário ano de 1975!
»»» MUITOS PARABÉNS, PAULO, PELA INICIATIVA! MUITO MERECIDO... AO "LP".. NÚMERO UM... DESDE 1975!! 👏👏👏 (O Gráfico)
Grande curriculum ! Parabéns👏👏👏
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