sábado, 27 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 149

 

Banda desenhada Policiária- Blacksad



Blacksad é um série com características diferentes, das outras histórias de banda desenhada. 

Blacksad é o nome do protagonista, um detetive particular, que investiga raptos, corrupção, assassínios e tudo o que for crime.

O que torna a série diferente?

BlackSad é um gato, assim como todas as personagens da série são animais, e, tal como as outras, tem características antropomórficas. O facto de as personagens serem animais, não leve o leitor a pensar que se trata de uma série infantil. Está-se muito longe disso, pois o erotismo e a violência são bastante frequentes.

A série retrata uma sociedade constituída por animais, que tem todas as características das sociedades humanas, onde existem os mesmos vícios e as mesmas virtudes, situando-se a ação nos Estados Unidos, depois da II Guerra Mundial, quando a Guerra Fria teve início.

Os autores são o argumentista Juan Diaz Canales e o desenhador Juanjo Guarnido.

Além da personagem principal,  dois animais surgem em diferentes episódios, sendo neles intervenientes. Uma doninha de nome Weekly que tem um consigo um problema de odor, e Smirnov, um cão, pastor alemão, que é comissário de polícia e recorre a Blacksad para poder atingir quem está protegido pelos seus superiores, sejam eles hierárquicos ou políticos.


Até ao momento foram publicados sete episódios desta série: Algures entre as sombras; Artic-nation; Alma vermelha; O Inferno, o silêncio; Amarillo; Então tudo cai (1ª parte) e  Então tudo cai (2ª parte).


quinta-feira, 25 de setembro de 2025

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 147


 ENIGMAS CURTOS


A passagem do rio

Solução

Passam primeiro duas mulheres.  Uma delas volta e passa a terceira. Uma das três mulheres torna a atravessar o rio e fica com o seu marido, ao passo que os outros dois maridos vão reunir-se à suas mulheres. Uma mulher volta então com o marido, desembarca e os dois homens passam para a outra margem, de onde a única mulher que ali se encontra virá por sua vez buscar as outras duas; ou, depois de ter levado uma, cede o barco ao marido da que ficou do lado de lá, para ele a ir buscar.


domingo, 21 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 146



Hoje chegou a notícia do falecimento do Abrótea/Visigodo. Era um policiarista sempre presente nas mais diversas iniciativas e promotor de várias.
Como homenagem, fica aqui um problema seu e respetiva solução. Não sei se é o primeiro da sua autoria, mas penso ser o primeiro em que surge Sir Aldra.
O problema saiu em setembro de 1996 na Célula Cinzenta e a solução no número 50, o seguinte, em dezembro do mesmo ano.
Como o texto passou num programa de reconhecimento de texto, podem ter escapado algumas gralhas. 

UMA VIAGEM AO PASSADO... POR ARTUR O''ALDRA'

Naquele dia os crimes estavam de folga, por isso eu e o meu amigo Matos estávamos decididos a passar uma tarde agradável... nos copos. Mas ficámo-nos só pela intenção pois tivemos de aturar as aventuras e desventuras de Artur, mais conhecido pelo 'Aldra', e com razões para isso.

Apareceu-nos gabinete dentro, quando nos preparávamos para fechar o estaminé, como habitualmente aos berros, braços levantados, como se estivesse numa feira. Certamente que nos vinha confessar a sua última façanha, talvez até tivesse salvo alguma donzela das garras do dragão. Dirigiu-se até nós.

-Ei, Ricky, tudo bem, olá Matos, como estás. Ambos respondemos: -Bem, obrigado, mas dá-nos licença que vamos 'zarpar'.

 -Eh lá, que é isso? Não vão nada. Vão ouvir a minha mais fantástica e fabulosa aventura.      

-Como sabem, o professor k = inventou a máquina do tempo, e convidou-me para ser o primeiro viajante ao passado, como seria de esperar eu aceitei, mas com muitas condições, como era obvio.

- Mas vejam lá vocês, meus bons amigos, o que me sucedeu...

Entretanto, eu, pelo canto da boca ia dizendo para o Matos: -Lá vem a história do dragão.

-Meus amigos, vocês não vão acreditar, fui parar ao ano da Graça do Senhor de 1582, e tive logo a felicidade de encontrar o Papa Gregório X, que os senhores já devem ter ouvido falar...

-Oh, sim -respondi eu prontamente. -Andou comigo na escola...

-Eh pá! Tu não gozes comigo, 'tá bem’? Mas como 'tava' dizendo, nesse dia 10 de outubro de 1582 cumprimentei sua santidade o Papa Gregório de Túrones, bispo de Neocesareia, que nessa mesma noite me apresentou a Carlos I, rei de Inglaterra, filho de Jaime III.

-Oi, chega! -disse eu. -Também andei a estudar, se não te lembras. Só neste bocadinho disseste mais mentiras, que alguns dos suspeitos todos juntos.

Bem. E eu só quero que me digam quais as petas que Artur (Sir Artur 'Aldra') nos pregou...



Solução

(...) o tipo enfiou:          ·

-Mentiras?! Eu ia lá contar mentiras a vocês, dois tipos fixes!...

-Pois olha: para começar o tal Papa Gregório X viveu no século XII, foi Papa de 1271 a 1276; o Papa, nesse ano da graça de 1582 era Gregório, sim, mas o XIII!

Este Gregório XIII, reformou o calendário; é por isso que o calendário que usamos hoje se chama gregoriano.  Antes, vigorava o juliano, o qual, ao fim de aproximadamente 400 anos, fazia com que houvesse um atraso de 3 dias. Assim, e como a Igreja Católica, no Concilio de Niceia (em 325), relativamente à data da Páscoa tinha decidido que o Domingo de Páscoa devia ser associado a primeira lua da primavera, o desvio progressivo do calendário em relação ao equinócio faria com que a Páscoa se celebrasse no pino do verão.

Parei, para tomar fôlego.

-Por isso, em 1582 e desde 325, o equinócio da primavera tinha, no calendário, avançado dez dias em relação a 21 de março, data que lhe tinha sido atribuída. A reforma teve, pois, por objetivo estabelecer a concordância entre o calendário e as estações. Nesse ano, o Papa ordenou a supressão de dez dias: o ano de 1582 teve, pois, apenas 355 dias. Em Roma, a quinta-feira dia 4 de outubro foi seguida de sexta-feira, 15 de outubro... Quer dizer: o dia I0 de outubro nunca existiu! Por curiosidade, Santa Teresa de Ávila morreu a 4 de outubro desse ano, e foi enterrada no dia seguinte, a 15... Nem todos os países adoptaram o calendário ao mesmo tempo; em Espanha e Portugal, entrou em vigor ao mesmo tempo que em Roma; em França, em dezembro do mesmo ano; os países protestantes só o adoptaram vários anos depois, até mesmo só por volta de 1700 (Países Baixos, Suíça). Em Inglaterra, foi no ano de 1752, e tiveram de cortar onze dias. O Japão adotou-o em 1873, a China em 1911, e os países de tradição ortodoxa conservaram o calendário juliano até este século; a antiga União Soviética, por exemplo, adotou-o apenas em 1918, e a Grécia, em 1923!

0 'Aldra' tentou replicar:

-Pois é, que...

Mas eu já estava embalado:

-Gregório de Tunores nunca foi Papa! Este teólogo e historiador francês viveu no século VI (muito antes de 1582, meu caro Artur!), e a sua principal obra, intitulada 'História dos Francos', data de 538 ou 594. Outro Gregório, São Gregório, o Taumaturgo, é teólogo da Igreja Grega, foi realmente Bispo de Neocesareia e é festejado a 17 de novembro; mas morreu em 270: -no século III, meu caro Artur!

-Devo ter feito confusão; afinal, têm todos o mesmo nome...

Mas nem o deixei terminar:

-Nessa altura, as relações entre o Papa, como chefe da Igreja Católica, e o rei inglês, chefe da Igreja Anglicana (criada par Henrique VIII, em 1534, com o Ato de Supremacia) não eram muito cordiais. A rainha Isabel I (que reinou de 1558 a 1603) detestava católicos; não seria de esperar encontrá-la em bons termos com o Papa Gregório XIII! E existiu realmente um Carlos I, rei de Inglaterra e Escócia; por acaso, até foi executado quando da instauração da República Inglesa. Mas… nasceu quase vinte anos depois da pretensa reunião com o Papa, em 1600 e foi decapitado em 1649! E, para acabar, o pai dele chamava-se Jaime, da casa dos Stuarts, mas era o I, e não o III!

E, com esta estocada final, peguei nas minhas coisas e sai do gabinete, seguido de perto pelo Matos, deixando atrás de nós um Artur reduzido à insignificância.


sexta-feira, 19 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 145

ENIGMAS CURTOS


A passagem do rio

Havia três maridos muito ciumentos, a tal ponto que não podiam suportar que a respetiva esposa ficasse sem eles, em companhia de qualquer um dos outros. Encontraram-se com as suas mulheres, à beira de um rio, que pretendiam atravessar. Tinham à sua disposição um barquinho, sem barqueiro, que não podia levar mais de duas pessoas de cada vez.

Como terão de fazer para atravessar o rio?


quarta-feira, 17 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 144


 HUMORISMO POLICIÁRIO


O Pedido

Uma mulher entrou numa agência de detetives particulares e falou com o chefe dos detetives:

 - Quero que um detetive siga, de noite e de dia, todos os passos do meu marido e dessa mulher que arranjou.

 - Isso será fácil de fazer. Não é difícil para os nossos agentes. - respondeu o chefe dos detetives.

- Não duvido de que será fácil, ... mas há algo mais que eu pretendo que façam.

- Diga , se faz favor. Nós estamos aqui para servir os nossos clientes.

- Exijo que conste no relatório o que foi que ela achou nele, que  eu, durante cinquenta anos, não consegui descobrir.

sábado, 13 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 143

 

Policiaristas : Jartur


Fotografia extraída do blogue Repórter de Ocasião de 13 de fevereiro de 2023


João Artur Mamede nasceu em 13 de janeiro de 1935.

Em 22 de março de 1957 orientou a sua primeira secção: O Gosto do Mistério na revista Flama. Era na altura cabo miliciano, no Regimento de Infantaria de Aveiro.

Devido à má legibilidade da sua letra, que na época era manuscrita, o compositor da página da Flama leu mal o nome, e em vez de Mr. Jartur, a secção começou a ser orientada por Mr. Dartur.


Cabeçalho de O Gosto do Mistério, a primeira secção orientada por Jartur

Na Colecção Pantera Negra orientou uma curta secção, porque a coleção policial durou pouco, intitulada Mistério.

Nos anos de 1957/58 surge responsável por Recorte Policiário nos Almanaque de Angola e de Moçambique, assim como pela secção O Crime não Compensa na revista De Aquém e de Além Mar.

Em 1962 é um dos responsáveis, no Emissores do Norte Reunidos, pela secção policiária radiofónica Dossier 447. 

Entre 1 de março de 1979 e 11 de setembro de 1980 foi o responsável pela secção Clube de Detectives no Suplemento O Pirilim, do jornal O Comércio do Porto.

Usou os seguintes pseudónimos: Mr. Jartur, Jartur Mamede e Jartur, por opção própria, e Mr. Dartur, por imposição de outro, como já anteriormente foi referido.


Fotografia extraída de O Inspector Fidalgo, mostrando Jartur na Marinha Grande em 27 de dezembro de 1975

Apesar de não ser conhecida a sua estreia como solucionista, é possível encontrá-lo na secção Quem Foi?, na década de 50 a responder ao Torneio de Abertura, surgindo concorrente em Aveiro, apareceria no Porto só alguns anos mais tarde, sabendo-se que se iniciou meses antes de começar a orientar a secção na revista Flama, pelo que a segunda metade da década de 50 do século passado é uma data aceitável.

A sua grande presença como produtor e solucionista ocorreu nos finais dos anos 50 e inícios da década de 60 do século passado, pois nos últimos anos tem-se dedicado ao AHPP (Arquivo Histórico da Problemística Policiária). Tem um grande acervo recolhido e arquivado do qual vai dando conhecimento por e-mail aos policiaristas interessados, com publicação on-line das suas pesquisas no blogue, atualmente inativo mas disponível, Crime Público e no site Clube de Detectives.


Imagem extraída do blogue Repórter de Ocasião de 13 de janeiro de 2024. Jartur no convívio de Viseu em 24 de estembro de 1978


Jartur é o grande historiador da Problemística Policiária em Portugal. A ele se deve muita da informação atualmente disponível.

É o responsável pela elaboração do troféu Lupa de Ouro que já premiou alguns policiaristas, sendo um prémio de reconhecimento pela carreira que tiveram. Sem dúvida que Jartur seria merecedor desse prémio.

Esteve na génese da Tertúlia Policiária do Norte, em 30 de Novembro de 2003, que durante alguns anos conseguiu dinamizar várias ações no Norte do país.


Imagem extraída do blogue Repórter de Ocasião de 13 de fevereiro de 2923, mostrando Jartur num convívio em Almada

Paralelamente à sua atividade de Tertuliano, solucionista, produtor e divulgador do policiarismo. foi marcando presença em vários convívios, como o atestam fotografias desses eventos e as reportagens onde são descritos.

A sua diversidade de ocupações policiárias e a sua atividade profissional não lhe permitiu ser muitas vezes vencedor, mas quando concorria como solucionista estava sempre entre os melhores.

Foi vencedor de algumas das melhores soluções em alguns problemas. A sua apetência pela banda desenha e a capacidade de escrever em poesia, decerto ter-lhe-iam fornecido algumas vitórias de Originalidade se a isso se tivesse dedicado no momento em que os referidos prémios eram atribuídos.



Imagem retirada do blogue Repórter de Ocasião de 13 de fevereiro de 2023. Jartur no convívio de Almada em 30 de janeiro de 1982


Sublinhe-se a vitória que obteve no Torneio Preparação, o primeiro torneio organizado pela secção Policiário do jornal Público, em 1992.

Na escrita de contos venceu na categoria conto, com O Decote Fatal, os Primeiros Jogos Florais de Temática Policiária.  Publicou ainda vários contos de cariz policiário no blogue Crime Público e na revista Célula Cinzenta.

Mas como produtor de problemas policiários o seu nome evidencia-se. Nunca venceu nenhum torneio, mas marcou presença com muitos textos, desde 12 de abril de 1956, quando publicou O cachecol denunciante, até aos dias de hoje.


Imagem retirada do blogue O Inspector Fialgo de 4 de fevereiro de 2025. Jartur nom convívio em Cabanas de Viriato em 2009

Alguns dos seus problemas são excelentes, tendo sido usados por M. Constantino em O Grande Livro da Enigmística Policiária.

Alguns dos seus problemas foram republicados várias vezes, o que mostra o reconhecimento de que é alvo por parte dos outros policiaristas, sendo esse o elemento mais importante nesta atividade: o reconhecimento pelos pares da qualidade do trabalho desenvolvido. São os casos de Vampiros de Prata de O Táxi Misterioso, de O Mistério do Tridente FatalO Mistério do Monte Careca e O Mistério Enquadrado (escrito em quadras).

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 142


Os protagonistas dos enredos dos livros policiários podem ter várias profissões. Este tema é dedicado às personagens que são polícias. 
Há livros em que os polícias são personagens que são incapazes de desvendar o crime, tentando prender o detetive, pois consideram-no o principal suspeito, mas aqui, neste teste, temos os polícias que desvendam os crimes.

 Prova nº 7                                                            Torneio Quem é?

Polícias

Autor: Paulo


1 – É um oficial da polícia em França. Não existe muita descrição do seu aspeto físico, mas pode dizer-se que tem o cabelo curto, áspero e negro. É uma personagem criada por um autor nascido na década de 20 do século passado, que também também criou uma outra série protagonizada por um polícia, este pertencente à polícia holandesa.

O polícia francês casou-se com Vera,  uma ginasta que fugiu de um país de leste.

a) Qual o nome da personagem francesa referida no texto?

b) De que país saiu a sua esposa.

 

2 – A sua mãe morreu quando ela tinha 12 anos, acabando por ter que cuidar do seu pai e dos seus irmãos. Mora com o pai em Riverside Drive, na esquina com a rua 84. Trata-se de Norah Mulcahaney uma mulher, oficial da polícia de Nova Iorque, que não esconde o objetivo de ingressar no departamento de homicídios.

a) Quem foi a criadora desta personagem?

b) Como se chama o capitão dos homicídios, seu companheiro logo na primeira aventura da série.  (Alínea anulada)


3 – É um superintendente do Departamento de Investigação Criminal da Scotland Yard em Londres. Tem olhos rasgados, voz profunda e clara e cabelos negros. É casado com uma pintora. Esta personagem saiu da imaginação de uma escritora, que estudou em Inglaterra, tendo voltado posteriormente às suas origens e ficado dividida entre a Inglaterra e o país onde nasceu e onde viria a morrer.

a) Como se chama a personagem?

b) Como se chama a pintora, esposa do personagem referido?

 

4 – A autora tem alguns livros publicados em Portugal. Este personagem, que criou em 1962, é um comandante da Nova Scotland Yard, em Londres. È filho de um sacerdote anglicano e passou a sua infância em Norfolk.

a) Quem é este personagem?

b) Quem escreveu os livros em que este personagem é protagonista?


5 – Esta personagem é um polícia dos anos vinte do século passado, pertencente à polícia de Honolulu. É um sargento que não se cansa de exprimir o seu pensamento através de frases que surgem nas obras em que é protagonista. Tem como ajudante um pequeno japonês de aspeto nervoso. Este polícia foi criado por Earl Derr Biggers.

Surgiu em 7 livros mas em número muito maior de filmes.

a) Qual o nome do sargento referido no texto?

b) Qual o nome do japonês, nas traduções publicadas em Portugal,  ajudante da personagem principal?


terça-feira, 9 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 141

 



Este torneio começou logo, na primeira vez que a secção surgiu,  em 15 de março de 1948, na revista Camarada. Designou-se Torneio de Preparação.

Sete de Espadas foi o autor de todos os problemas e orientador desta secção Mistério e Aventura. Rui de Mendonça é a personagem que os protagoniza a todos.

Sete de Espadas não fazia classificação de As Melhores. Agrupava as soluções em dois grandes grupos, às vezes podia haver mais. As Menções Honrosas (M. H.) e as outras. Se apenas houvesse uma Menção Honrosa, era fácil identificar a melhor solução. Tal já não seria possível no caso de serem várias as Menções Honrosas.

Cada problema era classificado com um máximo de 15 pontos.

 

Prova 1: O erro… e o castigo, publicado em 15 de março de 1948.  

Elementos da solução:

Contradições entre as declarações e a realidade observável.

Trajetória do projétil impossível de acordo com o que se vê no cenário.

Menção Honrosa: C.A.C.D.

Total de solucionistas: 54.

 

Prova 2: A morte veio com a nicotina…, publicado em 1 de abril de 1948.

Elementos da solução:

Análise dos diferentes pormenores, inferindo qual é o único assassino possível.

Não houve menções honrosas.

Total de concorrentes: 38.

 

Prova 3: Um crime visto à distância…, publicado em 30 de abril de 1948.

Elementos da resposta:

Identificar o assassino por ser dextro ou canhoto.

Menção Honrosa

Agente X-18, Às Aranhas, Ás de Oiros, C.A.C.D., Constantino, Ed. Zav, Ernest Winter, João Dionisio, O Ardina do Camarada, Orlando Girão, Rangú.

Total de concorrentes: 64.

O número de concorrentes com menos de 13 pontos não foi indicado, pelo que se desconhece a sua existência, ou seja,se os 64 foram todos identificados.

 

Prova 4: Troncas não respondeu…, publicado em 15 de maio de 1948.

Menções Honrosas

Às Aranhas, Às de Oiros, C.A.C. D.; Ed. Rav., Ernst Winter, João Dionísio, Selte.

Elementos da resposta:

Lei da reflexão não é cumprida.

 

Prova 5; Testemunha: um carro velho, publicado em 30 de maio de 1948

Não há menções honrosas

Há 33 concorrentes indicados. Não é fornecida informação se existem concorrentes com menos de 12 pontos.

 

Prova 6: Um crime no P. B. X.: publicado em 1 de julho de 1948.

Elementos da resposta:

Incompatibilidade entre a posição do corpo e o  local onde a vítima foi baleada, por causa trajetória do projétil.

Contradição entre as declarações e os factos.

 


Classificação Geral do Torneio de Preparação

s Ás de Ouros (Sintra), Ernst Winter (Lisboa) – 90 pontos

s Agente X-18 (Castelo Branco), C.A.C. D. (Viana do Castelo), Constantino (Almeirim), Ed. Zav. (Lisboa), O Ardina do “Camarada” (Lisboa) – 89 pontos

s Betty Kay (Lisboa), Maria Luísa (Lisboa) – 88 pontos

10º Principe Savil (Figueira da Foz) – 85 pontos

 No total concorreram 109 policiaristas, sendo 5 pontos o número mais baixo atribuído na classificação geral.

 


domingo, 7 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 140

 


Eis a solução e as classificações do teste nº 6. Vai ser publicada, porque é simples e diferente, a solução do inspetor Moscardo.

Torneio Quem é?

Prova nº 6

Soluções




Com 10 pontos

Abrótea, Ana Marques, Arjacasa, Bernie Leceiro, Detective Jeremias, Faria, Inspector 27797, Inspector Rickyi, Inspetor Moscardo, Joel Trigueiro, Mac Jr, Mandrake Mágico, Molécula, O Pegadas, Rainha Katya, Rodriguda.


Com 9 pontos

Carluxa, Jorrod, Sandra Ribeiro, Sofia Ribeiro


Com 8 pontos

Clóvis, Detective Silva, Detective Verdinha, Inspetor Boavida, Mali, Pintinha, Vic Key.


Com 6 pontos

CA7, Carlos Caria, CN13, Fátima Pereira, Inspectora Sardinha, Margareth, Pedro Monteiro, ZAB.


Com 5 pontos

Marino, Zé Alguém.


Com 4 pontos

Detective Suricata, Inspector Cláudio.


Classificação Geral

Com 58 pontos

1ª Detective Jeremias

2º Rodriguda

3º Arjacasa

4º Mandrake Mágico

5º Inspector Moscardo


Com 57 pontos

6º Bernie Leceiro

7º O Pegadas


Com 56 pontos

8º Vic Key

9ª Mali

10º Detective Verdinha

11º Mac Jr.


Com 55 pontos

12º Clóvis


Com 54 pontos

13º  Inspetor Boavida


Com 46 pontos

14º Columbo


Com 45 pontos

15º Abrótea


Com 40 pontos

16º Inspector Ryckyi


Com 36 pontos

17ª Pintinha


Com 35 pontos

18º Virmancaroli

19ª Edomar


Com 30 pontos

20ª Detectivesca

21ª Ana Marques

22ª Rainha Katya


Com 29 pontos

23ª Carluxa


Com 19 pontos

24ª Sandra Ribeiro


Com 18 pontos

25ª Detective Silva

26º Inspector 27797


Com 16 pontos

27ª Inspectora Sardinha

28ª Margareth

29º Pedro Monteiro


Com 15 pontos

30º Zé Alguém


Com 14 pontos

31ª Detective Suricata

32º Inspector Cláudio


Com 10 pontos

33º Joel Trigueiro

34º Faria

35º Molécula


Com 9 pontos

36º Inspector do Reino

37º Jorrod

38ª Sofia Ribeiro


Com 6 pontos

39º Carlos Caria

40º Fátima Pereira

41º ZaB

42º CA7

43º CN13


Com 5 pontos

44º Marino


No dia 10 de setembro será publicado um novo teste. O tema é Polícias.


sábado, 6 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 139

 


Eis os resultados do problema nº 8 do Torneio Cinquentenário  de Mistério PoliciárioA estreia do inspector Faria.

Há algumas descidas abruptas nos resultados, mas o melhor é verificar os critérios classificativos, que  já foram publicados.



10 pontos

Ana Marques, Arjacasa, Carluxa, Edomar, Faria, Fotocópia, Inspector 27797, Inspector Aranha, Inspector Ryckyi, Jorrod, Mandrake Mágico, Molécula, Pedro Monteiro, Rainha Katya.

(14 concorrentes)

9 pontos

Búfalos Associados, Detective Verdinha, Haka Crimes, Inspector Mokada, Inspectora Sardinha, Inspetor Detetive, Joel Trigueiro, Mancha Negra, O Pegadas, Sofia Ribeiro.

(10 concorrentes)

8 pontos

Carlos Caria, Columbo, Detective Jeremias, Dona Sopas, Inspector Mucaba, Inspector Pevides, Inspetor Moscardo, Mali, Mula Velha, Pintinha, Visconde das Devesas.

(11 concorrentes)

7 pontos 

Bernie Leceiro, Detective Silva,  Margareth, Marino, Vic Key, Zab.

(6 concorrentes)

6 pontos

CA7, Clóvis, Ego, Sandra Ribeiro.

(4 concorrentes)

5 pontos

Detetive Lupa de Pedra, Fátima Pereira

(2 concorrente)

4 pontos

Ribeiro de Carvalho

(1 concorrente)

3 pontos

CN13, Detective Suricata, Detetive Vasofe, Inspector Cláudio, Visigodo, Zé Alguém.

(6 concorrente)

Total de concorrentes: 54


As Melhores

Inspector Aranha - 5 pontos

 Faria - 4 pontos

 Fotocópia - 3 pontos

 Mandrake Mágico - 2 pontos

 Arjacasa - 1 ponto 




As Mais originais

  Mali - 5 pontos

 Detective Jeremias - 4 pontos

 Dona Sopas - 3 pontos

 Arjacasa  - 2 pontos

 O Pegadas -1 ponto



Premiados


- 1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M. CONSTANTINO, Oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos da Tipografia Lobão, Oferta de José Silvério, para sortear entre os concorrentes totalistas.

 PREMIADO: Mula Velha

 

- 1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo, Oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não totalistas.

 PREMIADO:  Mali

 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 138

 


Este problema número 8 é objetivo, não permitindo grandes interpretações dos factos.

Saliente-se que as maiores falhas dos policiaristas estão no facto de explicarem a janela aberta, e também de explicarem que se tratava de um trabalho interior, por causa de o  assassino saber qual o painel que ocultava o cofre. Na primeira situação, considerei correto que a janela que estava aberta servia para simular um roubo feito do exterior e que esta fora aberta pelo assassino.

Mesmo assim ainda houve muitas falhas, pois nem todos focaram a existência dos 4 elementos: a) diferença no tempo de viagem do inspetor e de A. Pastor; b) impossibilidade de visualizar os olhos da vítima a partir da porta; c) trabalho feito por alguém de dentro da casa, que tinha conhecimento de onde estava o cofre; d) explicação da janela aberta.

Foram poucos, os concorrentes que erraram a indicação do assassino, mesmo assim ainda foram oito aqueles que indicaram um criminoso errado. 

Quanto à classificação de As Melhores, foram considerados, prioritariamente, os aspectos indicados pelo autor do problema, Faria, e para desempate outros pormenores que não foram focados pelo autor.

Amanhã, dia 6, serão, serão divulgadas as pontuações obtidas pelos concorrentes. 


quinta-feira, 4 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 137

 


PROBLEMA POLICIÁRIO

A ESTREIA DO INSPECTOR FARIA

Original de: FARIA (Évora)

- Solução do Autor -


 

O assassino é o A. Pastor. (2 pontos)

 Vejamos o que iliba os restantes suspeitos.

LUCÍLIA

Esteve a ver televisão até às 23H e depois recolheu ao quarto, deitando-se a ler O ESTRANGULADOR DE BOSTON. Cerca das 23H30 fechou a luz e adormeceu profundamente.

Nada de anormal nisto e, o facto de o livro ter aquele título, ESTRANGULADOR, ou seja, o modo como a vítima foi morta, não serve para que a incriminemos, é pura coincidência.

Também nada a obrigava a ouvir alguma coisa, pois estava recolhida no quarto. Logo, ilibada.


CARNEIRO

Esteve a ver televisão e recolheu ao quarto pelas 22H30, tendo adormecido por volta das 23H15, segundo ele, porque tinha de levantar-se cedo para preparar o estojo de pesca, visto logo de manhã ir para a pesca.

Até aqui, não há nada que o incrimine.

O facto de ele dormir no quarto do lado esquerdo, frente ao da vítima, não serve para o incriminar, pois estando a dormir, não era obrigado a ouvir seja o que fosse.

 

A. PASTOR

Este sim o culpado, como a seguir veremos:

Diz que foi de carro ao cinema, que terminou às 23H30.

Veio logo para casa onde chegou à MEIA-NOITE exacta.

Demorou, pois 30 minutos a fazer esse percurso.

Ora aqui está o pormenor que o incrimina, pois como o inspector que mora junto do cinema demorou (de carro) apenas 10 minutos, isto diz-nos que ele demorou mais 20 minutos que o inspector, o que não se justifica, e

nos diz que não foi ao cinema, o que o incrimina.

É um pormenor da sua culpabilidade. (2 pontos)

A janela da sala da vítima estava localizada ao fundo da mesma, em frente da porta de entrada e estava escancarada, estando a secretária no meio da sala.

Junto da janela, o inspector pôde observar a figura que a vítima apresentava, olhos arregalados o que aliado ao vento que entrava pela janela, lhe batia em cheio na cara, pondo-lhe os cabelos em alvoroço.

Isto diz-nos que a janela escancarada estava de frente para a vítima, logo a vítima estava de costas para a porta de entrada.

Logo, quando o A. Pastor diz que mal abriu a porta da sala, deparou com a cabeça da vítima caída sobre o tampo da secretária, a cara com os olhos arregalados, está a mentir pois da entrada da porta só podia ver a parte detrás da mesma sentada à secretária, uma vez, como atrás disse a secretária estar virada para a janela.

É outro pormenor da sua culpabilidade. (1 ponto)

Alem do mais estando a noite muito ventosa não era viável que a vítima, sentada de frente para a janela, a tivesse aberta, logo isto diz-nos que a mesma foi deixada assim pelo assassino para fazer crer que o mesmo teria entrado por ela e afastar suspeitas dele e demais membros da casa.

É, pois outro pormenor que o incrimina. (1 ponto)

Alem do mais, a vítima se visse alguém a entrar pela janela procuraria defender-se o que não aconteceu.

Logo, não poderia ser por aí que o assassino teria entrado.

O assassino só podia ser de dentro, logo em face o que atrás foi dito é mais uma prova da culpabilidade do A. Pastor. (factor de valorização)

O facto de, entre os muitos quadros que estavam na sala, estar apenas UM ligeiramente afastado, deixando à vista um cofre aberto, não só nos diz que o móbil do crime terá sido o roubo, mas também que o assassino é de dentro da casa (sabia a localização do mesmo) o que não seria possível se o assassino viesse de fora, o que nos diz confirma melhor a sua culpabilidade. (1 ponto)

Alem disso, o A. Pastor, segundo disse, passava muito tempo sozinho com o tio (vítima), muitas vezes até quase de madrugada, logo tinha toda a disponibilidade para efectuar o crime à vontade.

É, pois, outro pormenor da sua culpabilidade. (factor de valorização)

Presença do concorrente: (3 pontos)

 

E, é tudo.


Faria (Évora)


quarta-feira, 3 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 136

Eis o nono problema do “Torneio do Cinquentenário de Mistério Policiário”, publicado no dia 1 de setembro no blogue Local do Crime.

Pode ser lido, com a todas as informações necessárias relacionadas, no blogue Local do Crime, onde poderão consultar os endereços para envio da solução e a lista de prémios.

O regulamento, a indicação de todos os problemas a publicar  e a lista de prémios finais do torneio também podem ser vistos aqui.

Que ninguém deixe de marcar presença neste torneio.

Segue-se a reprodução do problema policiário que o Local do Crime publicou.


TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO “MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

»»» TCMP «««


PROBLEMA Nº 9

ALMOÇOS GRÁTIS, de Detective Jeremias

Caro leitor,

Gostaria de partilhar consigo um desafio que me foi lançado um destes dias. Mas antes, tenho de contar como me veio parar as mãos.

Não sou muito dada a marcar encontros com amigos de longa data e estou segura de que pensam da mesma forma. Sei que estão presentes para o que for preciso e eles sabem que podem contar comigo, incondicionalmente. Talvez por isso, os planos de almoços, passeios, ou outras actividades, foram sempre adiados e acabaram por ficar em águas de bacalhau.

Agora, depois do domingo passado, sou obrigada a reconhecer que afinal foi um dia espectacular que passámos juntos. Também não tive grande alternativa. Nesse dia, pelas nove da manhã recebi uma mensagem a perguntar onde estava e uma hora depois tive uma invasão na minha casa. Apareceram os (poucos) velhos amigos munidos de uma saca de carvão, pão caseiro, vinho, geleiras com peixe fresco, carne, queijo, enchidos e sei lá mais o quê. Sem hipótese de resistir a este ataque inesperado, rendi-me e meti mãos à obra para assegurar a parte que me coube: preparar o pátio, as mesas, as loiças, o grelhador, enfim a chamada logística. E o melhor do dia não foram os petiscos, mas a música e a conversa animada para relembrar as parvoíces de uma altura em que todos nós víamos tudo de forma mais corajosa e descontraída.

Era um tempo em que fazíamos das fraquezas, forças. Tantas coisas divertidas, que já tinha esquecido, vieram à baila. Como daquela vez, em que eu estava fartíssima de reclamar junto do posto dos correios, porque o telefone da única cabina telefónica que servia o bairro estava partido há mais de um mês. Ali, quase ninguém tinha telefone fixo e os telemóveis eram ficção científica. Resolvi o problema ao enviar, anonimamente, um postal aos CTT denunciando uma situação “altamente irregular e perturbadora da ordem pública”: o telefone da cabina X estaria com uma falha técnica e permitia fazer chamadas sem usar moedas, o que criava um verdadeiro caos de filas de malta nova, principalmente estudantes de quartos alugados, que passavam horas sem fim em chamadas interurbanas, quiçá até para estrangeiro, sem desembolsar um único centavo. É claro que não tardou que aparecessem os técnicos para substituir o telefone partido, que “supostamente” funcionava de graça. Tudo historietas deste calibre, que muitas vezes só têm piada para quem as viveu na pele, e que nos deixaram os maxilares doridos de tanto riso.

Bom, o que me traz agora aqui é o enigma que me foi deixado no fim do dia, pelo grupo de amigos, acompanhado de uma nota onde ser podia ler o seguinte:

“Já que gostas tanto de mistérios, descobre quem cometeu o crime, porquê e com o quê. Ganharás almoço, inteiramente grátis, com tudo a que tens direito, num restaurante à tua escolha.”

UM ÚNICO CULPADO,

UMA ÚNICA ARMA DO CRIME

E UM ÚNICO MOTIVO

Num almoço de hipotéticos amigos, para recordar velhos tempos, D.ª Etelvina, apareceu morta na sua própria biblioteca. Antes de interrogados os suspeitos, e segundo o testemunho unânime dos empregados, o que se sabe, é que estalou uma violenta discussão entre os presentes: a D.ª Ricardina, a D.ª Severina, o Sr. Clementino e o Sr. Sepúlveda, além da D.ª Etelvina, a anfitriã. Também era consensual que cada um dos convidados tinha alguma coisa contra a dona da casa, mas a confusão era completa − falava-se, à boca pequena, em problemas de dívidas, vingança, ciúmes e até chantagem, mas ninguém sabia exactamente qual fora o móbil do crime, nem se conseguira relacionar os supostos motivos, com cada um dos suspeitos. Até à chegada do médico legista a causa de morte também era alvo de especulação − enquanto uns garantiam que a D.ª Etelvina teria sido envenenada, outros falavam numa pancada ou num tiro na cabeça. Afinal, primeiro de acordo com o legista e, posteriormente com o relatório da autópsia médico-legal, a morte fora consequência de uma lesão cardíaca extensa, causada por um objecto cortante.

 O que se sabe sobre o crime? Muito? Muito pouco? O suficiente para descobrir o culpado!

Todos eram suspeitos, até prova em contrário e a investigação apurou que, curiosamente, cada um deles teria um motivo diferente e também um método de eleição próprio, para cometer o crime: veneno, punhal, objecto pesado e arma de fogo.

Sem qualquer dúvida, e com absoluta certeza, eis os cinco factos apurados:

1. Se o envenenamento fosse a causa de morte, o seu autor teria sido uma das mulheres.

2. O motivo da D.ª Ricardina estaria relacionado com dívidas de dinheiros.

3. A estatueta seria o objecto escolhido por alguém motivado pelo ciúme.

4. O Sr. Clementino utilizaria o seu revólver, mas nunca teria a vingança por motivo.

5. A D.ª Severina era impulsiva e teria usado uma pesada estatueta.

Caro leitor,

É tudo. Não é um verdadeiro enigma policiário ─ os meus amigos nem são sequer policiaristas e temos de dar um desconto. O leitor, se quiser, tem aqui material para ocupar o tempo livre.

Eu descobri as respostas às três questões. E mais, também relacionei cada um dos suspeitos com cada “arma do crime” e “motivo”. Consegue fazer o mesmo?

Posso garantir que o meu almoço grátis “está no papo”. E os meus amigos que se preparem para uma sessão de “7 Problemas Escolhidos”, escritos pelo Sete de Espadas. Quem sabe não saem de lá verdadeiros policiaristas, com o vício da decifração e a criar desafios de fazer suar as estopinhas?

  

ENDEREÇOS E PRAZO PARA O ENVIO DE RESPOSTAS:

As respostas devem ser enviadas impreterivelmente até às 24h00 do dia 30 de setembro de 2025, através dos seguintes exemplos:

a - Por email, correio eletrónico, Salvador Santos: salvadorsantos949@gmail.com;

b - Entregando em mão ao orientador do Blogue LOCAL DO CRIME, onde quer que o encontrem;

c - Via Messenger, Facebook, mensageiro instantâneo e aplicativo de Salvador Pereira dos Santos;

d - Utilizando o Correio Normal (CTT):

Luís Manuel Felizardo Rodrigues

Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.

FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA.

 

Nota:

Além dos prémios em disputa ao longo do torneio, serão sorteados em cada problema os seguintes prémios:

- 1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M. CONSTANTINO, oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos da Tipografia Lobão, oferta de José Silvério, para sortear entre os concorrentes totalistas.

- 1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo, oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não totalistas.