É feita hoje a primeira publicação sobre os prémios do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário.
Trata-se do Troféu Detective Misterioso, oferecido pelo confrade Jartur, destinado ao 1º classificado da Produção.
É feita hoje a primeira publicação sobre os prémios do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário.
Trata-se do Troféu Detective Misterioso, oferecido pelo confrade Jartur, destinado ao 1º classificado da Produção.
Prova nº 3 Torneio Quem é?
Pseudónimos
Autor: Paulo
1 - Comecemos por um pseudónimo bastante conhecido do escritor Erle Stanley Gardner. Sob este pseudónimo criou uma dupla de detetives particulares, mais propriamente uma mulher e um homem, que apesar de trabalharem juntos e serem de sexos diferentes não têm entre si qualquer clima de âmbito sexual. A chefe, Bertha Cool, passa a vida a fazer contas e não quer problemas com a polícia, contrariamente a Donald Lam, que é o homem no terreno.
Sobre
este texto, pergunta-se:
a)
Qual o pseudónimo usado por Erle Stanley Gardner para criar esta dupla de
detetives?
b)
Qual o nome do sargento da polícia que está sempre a “morder os calcanhares" de
Donald Lam?
2 – É uma escritora, contrariamente ao que o pseudónimo poderia fazer suspeitar, com a nacionalidade britânica. Nasceu no final do século XIX e morreu em 1973. A sua principal personagem foi Arthur G. Crook, embora também tenha escrito obras com o Inspetor Field e com Scott Egerton.
a)
Qual o verdadeiro nome da autora referida no texto?
b) Sob que pseudónimo escreveu as obras com as três personagens referidas?
3 –
Escreveu sob o nome de George Hopley, mas não seriam estes dois nomes, que
faziam parte do seu verdadeiro epiteto, que o tornaram conhecido em Portugal.
No nosso país, tanto surge com o seu verdadeiro nome, (reduzido), como com o
pseudónimo, não sendo fácil ligar os muitos textos que escreveu ao
pseudónimo ou ao nome do autor. Muitos dos seus contos e novelas foram
adaptados para filme por Alfred Hichcock, François Trufaut, Rainer Warner
Fassbinder e muitos outros.
a)
Indique o pseudónimo usado por este escritor em muitos dos textos policiais por si
escritos.
b) Qual o nome que utilizava, usando palavras que faziam parte do seu verdadeiro epiteto, além do referido no texto, sob o qual também foram publicadas várias das suas obras de cariz policial?
4
- Nasceu em Nova Iorque em 1926 e morreu em 2005. Usou vários
pseudónimos, mas foi sob este que criou a série 87º Distrito Policial, também
conhecida por outras designações similares. Um dos seus pseudónimos foi mesmo
adotado por ele como seu verdadeiro nome, substituindo o original, italiano.
a)
Qual o nome de nascimento deste autor?
b)
Qual o pseudónimo sob o qual escreveu a série indicada no texto?
5 - John Innes Mackintosh Stewart era o seu verdadeiro
nome, mas não foi desta forma que ficou conhecido no mundo da literatura
policiária, onde criou a sua principal personagem num livro publicado em 1936.
Este escritor inglês nasceu em 1906 na Escócia e faleceu em 1994. Tem alguns
dos seus livros publicados em Portugal, assim como contos, designadamente
através da versão brasileira da Ellery Queen Mystery Magazine .
a) Qual o pseudónimo pelo qual se tornou conhecido no meio da literatura policiária?
b)
Como se chama a personagem referida no texto?
As respostas ao teste acima publicado deverão ser enviadas até ao
final do dia 30 de abril para apaginadosenigmas@gmail.com.
Eis os resultados do problema nº 3 do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário, A morte do traficante.
Sabendo que o problema poderia apresentar algumas dificuldade em alguns dos pormenores, não se imaginava uma hecatombe tão grande. Esta queda nas pontuações, faz-me lembrar alguns problemas publicados na secção Mistério Policiário, que tinham poucos acertantes e uma grande dispersão das pontuações.
Não foi um "problema maneirinho".
10 pontos
Búfalos Associados
Detective Jeremias
Inspector Detective
9 pontos
Clovis
Ego
Fotocópia
Inspector Aranha
Inspector Moscardo
Inspector Pevides
8 pontos
Arnes
Detective Verdinha
7 pontos
Arjacasa
Bernie Leceiro
Detectivesca
Dona Sopas
Faria
Haka Crimes
Inspector Mokada
Inspector Mucaba
Joel Trigueiro
Mandrake Mágico
Ribeiro de Carvalho
Visconde das Devesas
6 pontos
Carluxa
Detective Kivee
Edomar
Inspector Ryckyi
Mula Velha
5 pontos
Columbo
Detective Vasofe
Mali
Molécula
O Pegadas
4 pontos
Ana Marques
CA7
Carlos Caria
CN13
Detective Suricata
Jorrod
Mancha Negra
Margareth
Pedro Monteiro
Pintinha
Sofia Ribeiro
Vic Key
3 pontos
Detective Caracoleta
Detective Silva
Fátima Pereira
Inspector Cláudio
Inspectora Sardinha
Rainha Katya
Sandra Ribeiro
Visigodo
ZAB
Zé Alguém
As Melhores
Búfalos Associados - 5 pontos
Detetective Jeremias - 4 pontos
Inspector Detective - 3 pontos
Inspector Aranha - 2 pontos
Fotocópia - 1 ponto
Na classificação de As melhores, uma vez que não há nada que o restrinja no regulamento, recorreu-se ainda soluções com 9 pontos para classificar nas 5 melhores, com 1 e 2 pontos, uma vez que apenas existiram 3 totalistas.
As Mais originais
Detective Kivee - 5 pontos
Arjacasa - 4 pontos
Mali - 3 pontos
Dona Sopas - 2 pontos
Detective Jeremias -1 ponto
Premiados
- 1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M.
CONSTANTINO, Oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos
da Tipografia Lobão, Oferta de José Silvério, para sortear entre os
concorrentes totalistas.
- 1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo,
Oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não
totalistas.
Solução totalista com menos palavras, o livro Concerto a quatro mãos:
PREMIADO: Detective Jeremias
Sorteio do livro Os caminhos de Idalécio entre as soluções não totalistas.
PREMIADO: Faria
E agora, passo a bola, quero dizer, a lupa, para o Daniel Falcão, que irá publicar a Classificação Geral, de As melhores e de As Mais Originais após o 3º problema.
NOTA: OS prémios atribuídos pelo autor tinham saído trocados, mas a correção já foi feita.
Relativamente ao texto A morte do traficante referem-se algumas situações que advêm da solução.
Em nenhum trecho da carta surge a palavra você. O texto permite que o tratamento seja o de você ou o de senhor. Não se pode olvidar que apenas estão transcritas pequenas frases.
Acresce que o inglês "you" tanto pode ser traduzido por tu como por você ou o senhor. Seriam precisos outros elementos, não presentes na tradução, para saber qual a utilização mais adequada. Lembro-me, por exemplo, das traduções de Erle Stanley Gardner, em que numas Perry Mason trata a secretária, Della Street, por tu e noutras por você. E não é apenas a diferença de umas traduções serem feitas no Brasil e outras em Portugal.
Os americanos falam de biliões e os europeus em milhares de milhões. Na europa um bilião é um milhão de milhões. Aliás, na atualidade, é muito frequente, a propósito de armas, os americanos falarem de biliões de dólares, e os europeus, referindo-se à mesma quantia, usarem a designação de milhares de milhões.
Para evitar esta dupla forma de escrever, utilizam-se os prefixos, Mega, Giga, Tera, etc. Veja-se como, na área de informática, não existe qualquer confusão sobre a capacidade de armazenamento dos computadores ou a frequência dos microprocessadores. Em todo o planeta se fala de terabytes ou de gigahertz.
O sinal da mina de Hofmann, descrito no texto, implica a arma encostada à pele, sobre uma superfície dura, e, neste caso, também horizontal, na linha do percurso do projétil dentro da cabeça, o que é muito fácil de conseguir para alguém com alguns centímetros de altura a mais do que a vítima. Repare-se que não se sabe a altura exata de Hans, apenas que tinha mais de um metro e oitenta, ou seja, tinha uma altura que lhe permitia encostar a arma à cabeça da vítima, mantendo o revólver na posição horizontal.
Foi aceite como correta, a resposta de que a arma teria que estar muito próxima da pele, não encostada, uma vez que nem sempre as fontes consultadas são concordantes e têm a informação completa.
É essencial a referência ao facto de a carta não ter sido simulada, ou seja, não ter sido escrita por um americano a fingir ser europeu. Se isso ocorresse, haveria dois suspeitos. Segundo o texto, ficou provado que não houve simulação da escrita. Note-se que a solução não é o relatório do polícia, e este é feito antes da ida a tribunal, ou seja antes de ter sido provado quem escrevera a carta. O relatório é feito pelo leitor, como é pedido no final do problema, considerando já as provas feitas em julgamento.
As classificações foram bastante bonificadas no que se refere a justificações, pois muitas das soluções poderiam ter menos 1 ou menos 2 pontos. Desde que o tópico fosse abordado de forma lógica, dei a pontuação, ou a então a hecatombe seria muito maior do que aquela que ocorreu.
As classificações do problema serão publicadas no dia 7 de abril.
Eis o problema nº 4, Naquela Noite de Maio, do Torneio do Cinquentenário de Mistério Policiário. O problema, da autoria de Virmancaroli, está publicado no blogue Momento do Policiário.
TCMP - Torneio Cinquentenário Mistério e Policiário
Problema Policiário n.º 4
Por : Virmancaroli (Montijo)
NAQUELA NOITE DE MAIO
Nesse
mês de Maio, com temperaturas amenas para a época, mas com manhãs um pouco
frias e ventosas, envolvia-nos com tardes bem agradáveis que se deixavam
arrefecer para a noite e pela madrugada
adentro. Era um ciclo meteorológico imperturbável, este. E foi numa
dessas noites, de Maio, quando eram precisamente três horas e trinta e nove
minutos da madrugada, daquele Sábado, véspera de lua nova, por sinal, que um forte
ruído de vidros estilhaçados irrompeu pelo silêncio da madrugada.
Um
início de fim de semana que se julgava tranquilo, como tantos outros anteriores,
já passados, mas que afinal se previa agora desassossegado! Seria mesmo assim?...
Já
há muito tempo que na ribeirinha cidade do Montijo não se registavam incidentes
de maior, pese embora o facto de uma ou outra ocorrência que rapidamente se
esfumava e das quais nem registo havia sequer, tal a irrelevância das mesmas.
Naquela
Praça da República, aquela Praça velhinha, no centro histórico da cidade, que
apesar de descaracterizada, privilegiava ainda o comércio local, envolta na sua
luz habitualmente ténue, fruto das tecnologias, e aquela hora, não se viam pessoas
nem automóveis, a praça estava completamente deserta sem movimento algum pelo
que dava a impressão de que o incidente iria passar despercebido.
Mas
não foi isso o que realmente aconteceu, imagine-se!
O Inspector
Alfama, em serviço, de turno, nessa noite
na Esquadra do Borralhal, estremeceu, assustado, outra coisa não seria de
esperar, enquanto passava pelas brasas, ao ouvir o telefone tocar de repente. Lá
lhe iam estragar a noite, pensou ele. Pegou no auscultador e simultaneamente
olhou para o relógio, oferta da esposa em dia de aniversário, que marcava nesse
preciso momento três horas e quarenta e um minutos. Depois, então, atendeu o
telefonema, não sem com alguma contrariedade. Chamada concluída e no momento em
que colocava o auscultador no descanso, a porta ao lado abriu-se e o Sargento
Boaventura entrou na sala.
Passou-se
alguma coisa, perguntou ele? Pois, foi isso mesmo! Replicou o Inspector Alfama,
acabaram de assaltar a “Cara & Coroa”! A “Cara & Coroa”? Exclamou
Boaventura, atónito.
Aquela
loja na Praça da República que vende e compra moedas?
Alfama
anuiu que sim… essa mesmo.
Foi
o próprio dono da loja, o Zé Bastos quem me telefonou. Vou para lá, agora, ver
o que se passou e já me estragaram a noite. Olha, Boaventura faz-me o favor de
acordares o Sargento Oliveira, para ele me acompanhar.
A
ausência anunciada, nessa noite, do Guarda Nocturno, pago pelos comerciantes da
Praça, já poucos por sinal, possivelmente poderá ter deixado os comerciantes mais
vulneráveis…, mas até porque também já há bastante tempo que não se registava
ali nenhuma ocorrência de roubo, ou de outro abuso qualquer!
Entretanto,
algum tempo depois e quando os dois polícias chegaram junto à loja de
numismática, pertencente ao comerciante Zé Bastos, o sino da Torre da Igreja da
Misericórdia, ali bem perto da Praça da República, batia as quatro horas e meia,
badaladas que bem se fizeram ouvir, nessa noite bem escura e húmida.
Via-se
um enorme buraco no vidro da porta da loja e o Sargento Oliveira juntou com o
pé os estilhaços, formando um monte considerável em frente da entrada.
Nesse
preciso momento a porta da loja abriu-se. Agradeço-lhes terem, assim, vindo tão
depressa. Eu sou o Zé Bastos proprietário da loja. Os polícias entraram na loja,
sem deixarem, contudo, de observar a grande desarrumação de álbuns em cima do
balcão e foram de imediato os três, para uma sala bem iluminada onde o
proprietário começou então as explicações que motivaram a chamada por si feita.
Como
resido fora da cidade, ali na Jardia, portanto, ainda bem longe da loja e
quando tenho mercadoria para arrumar, pois, ontem fiz algumas compras, costumo
dormir sempre aqui, porque tenho de começar bem cedo com as arrumações, antes de
a loja abrir.
Assim,
esta noite, tendo eu o sono leve, ouvi, de repente, tilintar qualquer coisa.
Fiquei um momento à espera, pensando que estava a sonhar, mas depois
apercebi-me que alguém estava a mexer na fechadura da porta da loja. Saltei da
cama de imediato, fui vestindo o roupão e vim logo para aqui. Mesmo no escuro ainda
deu para perceber a silhueta do intruso. Era um homem alto, de óculos escuros e
de gorro pela cabeça, que se pôs logo em fuga assim que se apercebeu da minha
presença. Eu ainda fui atrás dele até ali ao fim da praça, mas ele era jovem e bem
rápido, pelo que desapareceu na noite quando virou à esquina da Praça. Então,
voltei, depois, para a loja e telefonei-lhes.
Após
um breve impasse, quase como que uma cortina para meditação, em que se gerou
algum silêncio, Zé Bastos estendeu a mão, mostrando aos polícias um tijolo. Isto
estava ali, ao pé da porta. O gatuno teria
partido o vidro com ele, meteu a mão pelo buraco e abriu a fechadura pelo lado
de dentro.
E
conseguiu levar alguma coisa, pergunta o Inspector Alfama?
Infelizmente,
sim. Levou-me um dos álbuns mais valiosos com moedas romanas que eu tinha
recebido ontem mesmo e que estava ainda aqui em cima do balcão e, que era para
ser arrumado hoje, quando catalogadas as moedas. Não deixa de ser um grande transtorno
para mim, pese embora o facto de já as ter segurado, ontem mesmo, quando as
recebi, como habitualmente o faço com a mercadoria mais valiosa.
Sim,
e enquanto avalia o seu prejuízo, ou seja, neste caso, o produto do roubo?
Cerca de cinco mil euros, respondeu Zé Bastos. Foi mesmo muito azar comentou o
Sargento Boaventura, olhando para Zé Bastos, mas como o seguro vai pagar-lhe
tudo, melhor para si. Na verdade assim o espero e que não demore porque o
negócio tem andado ultimamente mesmo muito mal.
Já
o Inspector Alfama não estava tão confiante quanto Boaventura, pelo que olhando de frente e bem na cara para Zé Bastos
disse-lhe: Olhe, entretanto, vá-se vestindo para me acompanhar à Esquadra, pois
temos de registar a ocorrência.
Vai
levantar um auto, diz Zé Bastos? Sim, isso também.
Também?
O que é que quer dizer com isso? Perguntou Zé Bastos, cuja voz enrouquecera, agora, subitamente.
É
que também temos de tomar nota das aldrabices que nos quis impingir, tendo o
valor do seguro que pensaria receber, na mente.
Foi
tal o susto de Zé Bastos que os óculos lhes escorregaram pelo nariz abaixo. Com
um gesto nervoso ele tirou-os e começou a limpá-los a uma ponta do roupão.
Mas…,
mas o que é isso? Que brincadeira é essa? Eu vou queixar-me de si aos seus
superiores disse Zé Bastos.
O Inspector
Alfama fez um sorriso. Para quê, se pretendia enganar a Polícia e depois a Seguradora?
É isso mesmo que vai esclarecer no auto.
Pergunta-se :
Quais os motivos que teriam levado o
Inspector Alfama a duvidar das declarações do comerciante Zé Bastos, convicto de
que tudo não passara de uma encenação deste para receber o dinheiro do seguro?!
NOTA
FINAL :
Os
projectos de solução a este problema, deverão ser enviados impreterivelmente
até
ás 24h00 de 30 de Abril de 2025 :
via
electrónica ( WEB ), para o endereço de e-mail :
viroli@sapo.pt
ou
por via
Postal ( CTT ) para :
Luís
Manuel Felizardo Rodrigues ( O Gráfico ) , Praceta Bartolomeu Constantino n.º 14 – 2.º esq.º
FEIJÓ
Eis a solução do problema nº 3. Depois de amanhã serão publicados alguns comentários.
Solução:
Dos vários elementos
apresentados, poderão retirar-se algumas conclusões.
1 – O disparo foi feito
com o cano da arma encostado à fronte.
O sinal de boca de mina
de Hoffmann, nome dado às marcas do ferimento descrito no texto para a entrada
do projétil, é característico do disparo encostado ao corpo, quando por baixo
da pele está uma superfície óssea. Esta marca é uma consequência de haver uma
explosão junto à pele para fora, gerando uma lesão com bordas irregulares,
invertidas, ou seja, voltadas para fora, com uma impregnação centralizada de
pólvora.
2 –
a) A arma estava
horizontal.
Se o trajeto foi
horizontal, de acordo com a opinião técnica, com os orifícios de entrada e de
saída à mesma altura, assim como impacto do projétil na parede, a arma teria
que estar horizontal e alinhada com a trajetória do projétil.
b) Para que um individuo
de um metro e setenta fosse alvejado horizontalmente na fronte, com a arma
encostada ao local que sofreu o disparo, estando de pé, de acordo com a
informação do texto, o assassino teria que ser mais alto que ele. Se
fosse mais baixo, o cano teria ficado ligeiramente virado para cima.
3 – Ficam assim dois
suspeitos, mais altos do que a vítima: Hans e Campbell.
4 – a) A carta só poderia
ter sido escrita por um alemão, não por um natural dos Estados Unidos. Este
escreveria biliões. Três mil milhões é o termo que deveria ser usado pelos alemães, europeus, e que
descreve o mesmo número, 3 000 000 000, que o habitante dos
Estados Unidos escreveria como 3 biliões. Na Europa é que se usa a designação, em
alguns países, mil milhões. O termo bilião poderia ser usado por um europeu,
mas o termo mil milhões, nunca seria usada por um norte-americano.
b) Em Tribunal foi
demonstrado que o assassino não pretendia simular que a carta tivesse sido
escrita por outra pessoa, por isso não poderia ser o suspeito dos Estados
Unidos, Campbell, a escrevê-la.
5- Concluindo, o
assassino foi Hans, e será isso que o relatório do polícia responsável pelo
caso terá indicado.
Nota
Todo o processo de resolução poderá partir da carta, identificando
os dois alemães como suspeitos e depois fazer-se a eliminação do
alemão mais baixo.
Critérios de
Classificação
1 – 1 ponto
2 a) – 1
ponto
b) –
1 ponto
3 – 1 ponto
4 a) – 1 ponto
b) – 1ponto
5 – 1 ponto
Presença – 3
pontos
Segue-se a lista dos 55 concorrentes que enviaram solução. Se
alguém enviou e não faz parte desta lista, que entre em contacto através do e-mail apaginadosenigmas@gmail.com
Ana Marques
Arjacasa
Arnes
Bernie Leceiro
Búfalos Associados
CA7
Carlos Caria
Carluxa
Clovis
CN13
Columbo
Detective Caracoleta
Detective Jeremias
Detective Kivee
Detective Silva
Detective Suricata
Detective Vasofe
Detective Verdinha
Detectivesca
Dona Sopas
Edomar
Ego
Faria
Fátima Pereira
Fotocópia
Haka Crimes
Inspector Aranha
Inspector Cláudio
Inspector Detective
Inspector Mokada
Inspector Moscardo
Inspector Mucaba
Inspector Pevides
Inspector Ryckyi
Inspectora Sardinha
Joel Trigueiro
Jorrod
Mali
Mancha Negra
Mandrake Mágico
Margareth
Molécula
Mula Velha
O Pegadas
Pedro Monteiro
Pintinha
Rainha Katya
Ribeiro de Carvalho
Sandra Ribeiro
Sofia Ribeiro
Vic Key
Visconde das Devesas
Visigodo
ZAB
Zé Alguém
Notícias
Torneio Cinquentenário de “Mistério
Policiário”
É amanhã publicado no blogue Momento do Policiário o 4º problema do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário, com o qual se pretende fazer a comemoração dos 50 anos do início da secção Mistério Policiário na revista Mundo de Aventuras, que teve início em 13 de março de 1975.
Que todos participem neste torneio que vai
ter uma organização inédita.
Ainda está a tempo, até ao final do dia 31 de março de responder ao problema nº 3, A morte do traficante. Não falte!!! Não deixe de enviar a sua solução!
O enunciado pode ser encontrado em qualquer dos espaços da
internet dedicados ao policiário.
Local do Crime
Este blogue só volta a publicar um problema do Torneio Centenário de Mistério Policiário no mês de maio.
Continua a ser divulgada a pontuação
obtida pelos diferentes contos de Um caso Policial no Natal.
A
indicação do vencedor, ou vencedora, está marcada para o habitual
Convívio a realizar em São Pedro de Sintra durante o mês de Maio.
Repórter de Ocasião
No início deste mês foram divulgadas a solução e a pontuação dos concorrentes do problema nº 2 do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário: Um crime Piscatório em Sesimbra. Neste problema a melhor solução foi a da Detective Jeremias, e a solução mais original, a que foi elaborada pela Mali.
Também está a ser divulgado, no blogue
Repórter de Ocasião, um conjunto de textos que o Inspector Aranha publicou
originalmente no jornal Correio do Ribatejo. Este conjunto de artigos republica
os problemas policiais da autoria de Reinaldo Ferreira (Repórter X) saídos em
1927 no jornal O Primeiro de Janeiro.
Os últimos textos publicados, a 15 de
março, foram a Princesa Triste e A “Fraulein” da Loiras Tranças.
Também neste blogue, surgiu mais uma
rubrica dedicada ao policiário. Designa-se Tropeções Policiários.
Clube de Detectives
Continua a fazer a divulgação do
policiário presente e passado. Além das ligações aos blogues ativos, e da
recordação de secções e problemas publicados noutros tempos, vai divulgando o
acervo do Arquivo Histórico da Problemística Policiária Portuguesa,
que acumula o resultado das pesquisas efetuadas pelo confrade Jartur.
Neste momento entre secções do passado e
do presente, incluindo as dedicadas ao charadismo, o Clube de Detectives
apresenta referências aos seguintes espaços: A Página dos Enigmas, Repórter de
Ocasião, Local do Crime, O Inspector Fidalgo, Charadas & Charadistas,
Palavras Cruzadas Clássicas e Charadas, Sábado Policiário, Policiário, Correio Policiário e Momento do Policiário. Também se relembra
o XYZ-Magazine. Algumas, são referências do presente, e outras apenas fazem parte
da nossa história policiária.
Já foi publicada a classificação geral do
Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário, que, após a segunda prova, tem na
frente a Detective Jeremias, que também lidera a classificação de As Melhores.
Nas soluções Mais Originais a classificação é liderada por Mali.
O Inspector Fidalgo
Luís Pessoa continua a relembrar os convívios que ocorreram, principalmente, mas não só, desde os anos 70 do século passado, mostrando fotografias que recordam momentos e policiaristas.
Também publica cópias de textos e imagens que remetem para convívios e secções policiárias do passado.
Quando estas palavras são escritas, o último post deste blogue, em 30 de março de 2025 é uma fotografia do Convívio realizado em Coimbra em 2008.
Momento do Policiário
Neste espaço têm sido publicadas informações técnicas, problemas policiários e literatura policiária.
É um dos blogues que irá publicar
problemas do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário, com o
regulamento do torneio também a ser publicado neste espaço. Aqui, será
publicado, já em abril, o problema nº 4.
Portanto, muita atenção ao dia de amanhã,
em que será publicado Naquela Noite de
Maio, da autoria de Virmancaroli.
No dia 15 de março foi publicado o 3º
problema do torneio Português Suave, Uma morte anunciada, que
terá, durante o ano de 2025, os problemas publicados sempre no dia 15 de
cada mês. É possível enviar as respostas do problema nº 3 até ao final do dia
14 de abril para viroli@sapo.pt.
O regulamento pode ser lido no post
do dia 11 de janeiro de 2025.
No que se refere a este torneio, Português
Suave, também já se conhece a classificação após o 2º problema, estando o
primeiro lugar partilhado por um pelotão de 19 policiaristas.
Faltam cerca de 48 horas para terminar o prazo para envio das soluções do problema nº 3 do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário. As resposta podem ser enviadas até ás 24 horas do dia 31 de março. Esta data limite serve para envio por e-mail ou para carimbo dos Correios.
Já foi publicada a lista de respostas recebidas até ao final do dia 24 de março. Procede-se agora à indicação das que chegaram entre o dia 25, inclusive, e a publicação deste post.
Carlos Caria
Detective Jeremias
Ego
Faria
Inspector Ryckyi
Joel Trigueiro
Ribeiro de Carvalho
Vic Key
Procede-se também à indicação da data de publicação neste blogue, dos próximos posts referentes ao Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário, mas não só.
2 de abril. - Publicação da solução e dos critérios classificativos de A Morte do Traficante, problema número 3 do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário.
3 de Abril. - Publicação do problema Naquela Noite de Maio, da autoria de Virmancaroli, É a prova nº 4 do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário. Terá a sua publicação original do blogue Momento do Policiário, em 1 de abril de 2025.
4 de abril. - Alguns comentários e considerações sobre o problema A Morte do Traficante.
7 de Abril. - Publicação das classificações e dos premiados do problema nº 3 do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário, A morte do traficante.
10 de abril de 2025. - Regresso do Torneio Quem é?, com a publicação da prova nº 3.
Até ao momento, chegaram 36 soluções do problema nº 3 do Torneio Cinquentenário de Mistério Policiário, A morte do traficante. Este já começa a parecer um número mais interessante. Mas, ainda se esperam muitas soluções. Toda a gente pode e deve concorrer. O problema está aqui.
Para já, apresenta-se a lista dos policiaristas que já responderam.
Ana Marques
Arjacasa
CA7
Carluxa
Clovis
CN13
Columbo
Detective Caracoleta
Detective Silva
Detective Suricata
Detectivesca
Dona Sopas
Edomar
Fátima Pereira
Haka Crimes
Inspector Cláudio
Inspector Mokada
Inspector Mucaba
Inspector Pevides
Inspectora Sardinha
Jorrod
Mancha Negra
Mandrake Mágico
Margareth
Molécula
Mula Velha
O Pegadas
Pedro Monteiro
Pintinha
Rainha Katya
Sandra Ribeiro
Sofia Ribeiro
Visconde das Devesas
Visigodo
ZAB
Zé Alguém
Mais um ponto da situação sobre as respostas recebidas para o problema nº 3 do Torneio do Cinquentenário de Mistério Policiário.
Até ao dia 20 de março foram recebidas 11 respostas.
Eis os concorrentes que já remeteram a solução que elaboraram:
Clovis
Detectivesca
Dona Sopas
Edomar
Haka Crimes
Inspector Mokada
Inspector Pevides
Mandrake Mágico
Mula Velha
O Pegadas
Visigodo
Não guardem para a última hora a vossa resposta. Leiam aqui o problema e respondam até à data limite. O prazo de envio termina no do final do dia 31 de março de 2025.
Eis mais um ponto da situação relativamente às soluções recebidas até ao momento. Estamos no dia 15 de março, sensivelmente a meio do prazo estipulado como final, e foram recebidas seis soluções. Tudo aponta que as restantes irão chegar em catadupa.
Para que ninguém falte à chamada, aqui está mais uma vez o link para o problema:
https://apaginadosenigmas.blogspot.com/2025/03/a-pagina-dos-enigmas-n-65.html