quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

A Página dos Enigmas nº 7

 



Inicia-se hoje o Torneio Memória, com a publicação  do primeiro problema, Crime no Parque. É da autoria de um policiarista que, embora tenha adquirido grande relevância na modalidade, ainda era  jovem na época em que escreveu este problema.

O regulamento do Torneio Memória  foi publicado em A Página dos Enigmas nº 4.

Este torneio irá republicar problemas com mais de 65 anos. São enigmas publicados nas décadas de 40 e 50 do século passado, o que deverá ser tido em conta quando os elementos da solução necessitam de ser enquadrados temporalmente.

Manteve-se a pontuação original, atualizando apenas a ortografia de algumas palavras.

A solução deste primeiro problema deverá ser enviada para apaginadosenigmas@gmail.com até ao final do dia 31 de janeiro de 2024.


Torneio Memória

Problema nº 1

CRIME NO PARQUE


Certo dia recebi ordem para ir a um Parque esclarecer um caso para o qual já se haviam tomado algumas providências.

Chegado lá, notei que o recinto era uma autêntica ilha, ligada com a cidade apenas por uma pequena ponte por onde, forçosamente, todos tinham que passar. O polícia de serviço àquela área, informou-me:

— Estava sobre a ponte quando ouvi um tiro. Dei ordem ao guarda do Parque para não deixar entrar ou sair ninguém, e vim observar o que se passara.

Entretanto, aproximámo-nos do local do crime e verifiquei, então, que dentro dum barco, encostado ao cais, jazia um homem atingido com um tiro em pleno peito. A vítima passeara com uma das três pessoas suspeitas — tantas eram as que se encontravam dentro do Parque.

Pude tirar, em seguida, os seguintes apontamentos:

FREITAS — Combinara com a vítima vir esperá-la, a fim de tratarem de certos negócios (não quis dizer de que espécie eram ...), e passeava pelo Parque quando soou o tiro.

RAUL — Estava à pesca num sítio ali perto e, como os outros, viera ver o que se passara.

MOTA — Fora passear, no barco, com o amigo e, quando pretendia atracar, encostando a popa ao cais, ouviu o tiro e voltou-se, vendo ainda um vulto a fugir por entre as árvores do Parque.

Havia, também, o guarda, que afirmou: «apenas ter ouvido o tiro e seguido, à risca, as instruções do polícia».

Com estes elementos arquitetei uma teoria, nada falha de lógica, que, depois, vi ser a verdade. Por isso, pergunto:

1.º — Quem matou?

2.º — Porquê?


A solução deverá ser enviada até ao final do dia 31 de janeiro de 2024 para o endereço apaginadosenigmas@gmail.com.





Sem comentários:

Enviar um comentário