quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

A Página dos Enigmas nº 8

 

Adenda ao regulamento do Torneio Memória


Esta publicação de hoje serve para fazer uma adenda aos prémios indicados em A Página dos Enigmas nº 4, no regulamento do Torneio Memória.

Assim, em cada um dos 6 problemas, será atribuído um livro a sortear entre todos os concorrentes que responderem ao problema.

Os livros são os seguintes:

Problema nº 1 – O fim de Philip Banter, de John Franklin Bardin, da coleção Lua Cheia, editado pela Terramar.

Problema nº 2 – O juiz sou eu, de Mickey Spillane, nº 26 do Clube do Crime, da editora Europa-América.

Problema nº 3 – O tesouro escondido, de Edward Ronns, nº 21 da coleção Círculo negro, da Livraria Bertrand

Problema nº 4 – Perigo duplo, de James Patterson (série Alex Cross), da Editora TopSeller.

Problema nº 5 – Morte no escuro, de Ellery Queen, Colecção DisriBolso, da Distri Editora.

Problema nº 6 – O Poder da Serpente, de Mickey Spillane, nº 408 da Colecção Vampiro, da editora Livros do Brasil


Relembro que decorre o prazo, até ao dia 31 de janeiro, para o envio da solução do problema nº 1 do Torneio Memória.


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

A Página dos Enigmas nº 7

 



Inicia-se hoje o Torneio Memória, com a publicação  do primeiro problema, Crime no Parque. É da autoria de um policiarista que, embora tenha adquirido grande relevância na modalidade, ainda era  jovem na época em que escreveu este problema.

O regulamento do Torneio Memória  foi publicado em A Página dos Enigmas nº 4.

Este torneio irá republicar problemas com mais de 65 anos. São enigmas publicados nas décadas de 40 e 50 do século passado, o que deverá ser tido em conta quando os elementos da solução necessitam de ser enquadrados temporalmente.

Manteve-se a pontuação original, atualizando apenas a ortografia de algumas palavras.

A solução deste primeiro problema deverá ser enviada para apaginadosenigmas@gmail.com até ao final do dia 31 de janeiro de 2024.


Torneio Memória

Problema nº 1

CRIME NO PARQUE


Certo dia recebi ordem para ir a um Parque esclarecer um caso para o qual já se haviam tomado algumas providências.

Chegado lá, notei que o recinto era uma autêntica ilha, ligada com a cidade apenas por uma pequena ponte por onde, forçosamente, todos tinham que passar. O polícia de serviço àquela área, informou-me:

— Estava sobre a ponte quando ouvi um tiro. Dei ordem ao guarda do Parque para não deixar entrar ou sair ninguém, e vim observar o que se passara.

Entretanto, aproximámo-nos do local do crime e verifiquei, então, que dentro dum barco, encostado ao cais, jazia um homem atingido com um tiro em pleno peito. A vítima passeara com uma das três pessoas suspeitas — tantas eram as que se encontravam dentro do Parque.

Pude tirar, em seguida, os seguintes apontamentos:

FREITAS — Combinara com a vítima vir esperá-la, a fim de tratarem de certos negócios (não quis dizer de que espécie eram ...), e passeava pelo Parque quando soou o tiro.

RAUL — Estava à pesca num sítio ali perto e, como os outros, viera ver o que se passara.

MOTA — Fora passear, no barco, com o amigo e, quando pretendia atracar, encostando a popa ao cais, ouviu o tiro e voltou-se, vendo ainda um vulto a fugir por entre as árvores do Parque.

Havia, também, o guarda, que afirmou: «apenas ter ouvido o tiro e seguido, à risca, as instruções do polícia».

Com estes elementos arquitetei uma teoria, nada falha de lógica, que, depois, vi ser a verdade. Por isso, pergunto:

1.º — Quem matou?

2.º — Porquê?


A solução deverá ser enviada até ao final do dia 31 de janeiro de 2024 para o endereço apaginadosenigmas@gmail.com.





domingo, 7 de janeiro de 2024

A Página dos Enigmas nº 6

 

Hoje é o dia em que será conhecida a solução do problema publicado em 10 de dezembro, O mistério da casa de penhores.

Lembramos que no próximo dia 10 será publicado o primeiro problema do Torneio Memória, que aceitará o envio  da resposta até ao dia 31 de janeiro de 2024.

O regulamento do Torneio, foi publicado neste blogue na edição nº 4 de A Página dos Enigmas.


Solução

O Mistério da Casa de Penhores


Há contradição entre as declarações e os factos.

Onde está a contradição?

Luís Gomes estava fortemente amordaçado, pelo que nunca poderia gritar, chamando pelo colega.

Só que, não há apenas uma contradição, mas  duas. Se Luís Gomes não podia chamar por Carlos Ferreira, este não poderia ouvi-lo a fazer esse apelo, como diz que sucedeu. 

Conclusão: mentem os dois e por isso são cúmplices. O roubo foi efetuado em cumplicidade por Luís Gomes e Carlos Ferreira.

Este era o elemento principal que serviria para tornar os dois elementos, Luís e Carlos, suspeitos. 

Há ainda o escadote, que deveria servir para chegar à parte mais alta dos móveis. Os assaltantes teriam que o usar para lá chegarem, pois todas as gavetas, incluindo as que estavam próximas do teto, foram abertas, no entanto, Luís Gomes nunca referiu que o mesmo saíra da arrecadação.

Uma possível sequência dos factos foi: 1 - os dois chegaram bastante cedo; 2 - destruíram as câmaras de filmar e os registos das mesmas; 3 - roubaram tudo o que estava em gavetas e vitrines, tendo usado o escadote e colocando-o posteriormente na arrecadação, 4 - um deles, ou os dois, foram colocar o resultado do assalto noutro local. 5 - regressaram e cortaram um tecido que serviria de mordaça, assim como as cordas que presumivelmente atariam as mãos de Luís;  6 - aguardaram que as 9 horas chegassem e Carlos telefonou ao patrão e à polícia.

Nota-se que houve a tentativa,  feita pelos dois cúmplices, de darem alguma coerência à narrativa que apresentaram, assim como se contentaram com os materiais de menos valor, mas... não há crime perfeito.


Numa classificação em que apenas se pretende fazer uma distinção simplificada, sem seleção dos melhores, o pormenor do escadote e a sequência dos eventos não são imprescindíveis, mas tornar-se-iam relevantes se, acaso, se pretendessem selecionar as melhores.

Saliente-se que apenas um concorrente refere a possibilidade de o escadote poder ser utilizado.

Chama-se a atenção, que o Torneio Memória, prestes a iniciar-se, já terá essa seleção das melhores soluções, pelo que há que ter cuidado com todos os pormenores.


Critério Classificativo

Quais são os elementos imprescindíveis nesta solução?

A – Referir a causa de Luís não poder chamar Carlos.

B – Concluir que Luís mente.

C – Mencionar porque é que Carlos não podia ouvir Luís a chamá-lo.

D – Concluir sobre a cumplicidade.


1- Indica os quatro tópicos anteriores. (10 pontos)

2 - Aponta o pormenor incriminatório, mas aplica-o a apenas a um dos empregados, sem indicar a cumplicidade. (9 pontos)

3 - Indica os dois empregados como suspeitos do roubo, mas falha a justificação. (8 pontos)

4 - Apresenta um dos empregados como culpado, Luís ou Carlos, mas sem justificação, ou com esta errada. (7 pontos)

5 - Apresenta outra resposta. (6 pontos)


Classificações

10 pontos

Abrótea, Arjacasa (TPBRO), Bernie Leceiro, Bufalos Associados, Cris, Detective Jeremias, Eduardo Oliveira, Háspide, Insp. Moscardo, Inspectora Sardinha(TPBRO), Inspetor Boavida. Inspetora Marta, Mac Jr., Mali (TPBRO), Menino Nelito, O Gráfico (TPBRO), Pedro Ribeiro, Tiago Reis, Xá do Reino (19 concorrentes).

9 pontos

Bertita; Guilherme; Núbis (3 concorrente).

8 pontos

Clóvis, Poluidora, Rosa Marques (3 concorrentes).

7 pontos

Doula (1 concorrente).

Os concorrentes com a indicação TPBRO são membros da Tertúlia Policiária Blogue Repórter de Ocasião.

Total de concorrentes: 26. 

Saliente-se a dispersão de classificações, apesar da simplicidade do problema.


Prémios

Foi feito o sorteio entre os totalistas.

A todos, foi atribuído um número, no programa Excel, por ordem alfabética dos pseudónimos/nomes.

De referir que a linha 1 do Excel é um cabeçalho e que por isso os concorrentes iniciam com o número 2.


Depois, usando um site de sorteios automáticos, foi sorteado o premiado.



O premiado é o número 4: Bernie Leceiro, a quem será enviado o livro O Enigma das Joias.


E agora, atenção, está quase a chegar o Torneio Memória, que relembra algumas secções policiárias de outros tempos. É já no dia 10 de janeiro! 

Espera-se a participação de todos os que já marcaram presença nesta página, assim como de muitos outros que até este momento ainda não compareceram.

Todos ao Torneio Memória!

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

A Página dos Enigmas nº 5

 



NOTICIAS


Local do Crime

Encontram-se em publicação os contos subordinados ao tema Um caso Policial no Natal.

Já foi publicado o primeiro conto, O contrato, de Fernando A. F. Aleixo, podendo os leitores do mesmo proceder à votação de acordo com o regulamento.


Blogue Repórter de Ocasião

Teve início o Torneio Cultores do Policiário, que pretende homenagear seis policiaristas. O primeiro problema intitula-se   O Misterioso Desaparecimento de uma Aliança Velha, é da autoria de O Gráfico, e as soluções devem ser enviadas até ao dia 31 de janeiro para reporter.de.ocasiao@gmail.com.

Sublinhem-se as várias classificações em disputa neste torneio: Combatividade, homenageando Jartur; Decifração, homenageando Big Ben; Melhores, homenageando o  Inspector Aranha; Originais, homenageando o Inspector Boavida; Produção, Homenageando o LP; Combinado, homenageando o Daniel Falcão. 


Edição

Saiu mais um livro da série Cormoran Strike, o sexto, que se intitula Coração Negro Como Tinta. É da autoria de Robert Galbraith, pseudónimo da escritora J. K. Rowling, que ficou conhecida pela série Harry Potter.

Parece que a autora ganha "ao peso". O livro tem 920 páginas e ainda não o li. Provavelmente será o último desta série que vou ler. Talvez se Rowling lesse os livros de Georges Simenon, percebesse que se podem escrever excelentes policiais com muito menos páginas.