domingo, 25 de maio de 2025

A Página dos Enigmas nº 93

 


O texto de hoje será sobre os dois tipos de problemas, no que se refere à resposta solicitada, e que até à data surgiram neste blogue.

 

 

Uma classificação dos problemas quanto à resposta

No que se refere ao formato de resposta solicitada podemos dividir os problemas em dois tipos, e os dois já surgiram neste espaço.

Existem os chamados Problemas Clássicos. Estes problemas, semelhantes aos que fizeram parte do Torneio Memória, aos que geralmente são publicados no blogue Local do Crime, ou que, ainda, fizeram parte do Torneio Cultores do Policiário, do blogue Repórter de Ocasião, terminam com uma ou mais perguntas, a que o concorrente terá que responder, elaborando todo o raciocínio que o levou à solução correta. Muitas vezes estes problemas exigem respostas bastante elaboradas. Nesta categoria estão também os problemas do Torneio do Cinquentenário de Mistério Policiário.

Depois há os problemas de Rápidas. Nestes problemas, no final são colocadas várias hipóteses de resposta, normalmente quatro, e o concorrente terá que indicar a que está correta.

Ainda dentro deste âmbito, este tipo de problemas pode exigir uma curta justificação. 

No caso do Torneio Rápido que se realizou em A Página dos Enigmas apenas era necessário identificar a reposta correta. Por vezes uma única leitura do texto é suficiente.

Este tipo de problemas, Rápidas, foi popularizado, ou mesmo iniciado, porque não encontrei problemas anteriores deste tipo, por Luís Pessoa na secção Policiário do jornal Público, mais insistentemente no seu início, o que serviu para captar novos concorrentes para o policiário.

Além de serem mais fáceis de classificar, têm a vantagem de permitir que os concorrentes menos preparados estejam em igualdade com os mais veteranos e que já resolveram centenas de casos. Também a classificação das respostas é mais objetiva, o que não quer dizer,  e isto deve ficar aqui explícito, que a pergunta ou o caso, na sua globalidade, o sejam. Uma vez que a opinião do orientador da secção não é considerada na solução, a objetividade aumenta.

Ficou aqui uma divisão de problemas policiários, apenas no que diz respeito ao tipo de resposta solicitada: Rápidas e Clássicos.

No que se refere aos problemas clássicos ainda pode ser feita uma divisão no modo como são apresentadas as questões. Podem surgir questões específicas. Veja-se o exemplo do problema de Pedro Silvestre  " O relógio parou às cinco":

01 – Qual o raciocínio seguido pelo avô?

02 – Quem acha que comeu o pedaço do bolo?

03 – Como, e quando, o tirou?

Uma outra forma de questionar, muito usada nos tempos mais recentes, consiste em colocar uma única questão, e o solucionista tem que sobre ela desenvolver o seu raciocínio, como neste exemplo retirado de "O faqueiro da viscondessa" de Búfalos Associados.
"Será que consegue indicar e justificar quem poderá ter faltado à verdade e foi provavelmente o ladrão?"

Em termos temporais, até ao final dos anos 90, eram mais frequentes os problemas do primeiro tipo, sendo a questão única, mais frequente nos problemas mais recentes.
Resumindo, no que diz respeito à forma como são colocadas as questões,  podemos dividir em problemas clássicos e de escolha múltipla. 
Pode ainda fazer-se, nos problemas clássicos a divisão entre múltiplas questões ou uma única questão.

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