Policiaristas: Inspector Aranha
Policiarista de nome Domingos Jesus Cabral da Silva nascido em 6 de fevereiro de 1942.
Tinha 15 anos, feitos recentemente,
quando enviou a resposta pela primeira vez de um problema Policiário. Foi na
secção O Gosto do Mistério, que Jartur começara a orientar na revista Flama
em 22 de março de 1957, que respondeu ao problema O Táxi Misterioso. Já acompanhava há algum tempo a modalidade, mas
nunca concorrera. Esta foi a sua primeira intervenção.
Nasceu aí, nesse problema o Inspector Aranha, nome que veio do
facto de ter entrado no Café Aranhiço.
Foi concorrendo aos problemas que iam
surgindo, e em 1961 passou a orientador da secção Enigma Policiário no Jornal do Ribatejo, substituindo Big Ben. Pouco tempo depois, também
passou a orientar a secção Fora da Lei,
no jornal regional Voz Portalegrense.
A sua mobilização para a guerra, em Angola,
levou, pouco tempo depois ao fim da sua prestação como orientador..
O Inspector Aranha desapareceu do mapa policiário, e só em 1976 viria
a ressuscitar com a orientação de Enigma
Policiário na revista Passatempo, entre abril de 1976 e junho de
1982. Nos últimos anos de existência a secção foi também orientada por Zé, em regime de orientação dupla.
Em 1981, é um dos participantes no
projeto de publicação Selecções Mistério.
Depois, hibernou novamente, até surgir em 2001 na secção Policiário do jornal Público,
adotando um outro pseudónimo, Zé dos
Anzóis, que manteria até 2010, quando recuperou o pseudónimo primitivo de Inspector Aranha.
Entretanto, já usara o pseudónimo Etecetera e viria a concorrer com o pseudónimo de Duarte Gomes no blogue Repórter de Ocasião ao 2º
Torneio de Entretenimento de Problemística Policiária.
Refira-se o seu trabalho de
orientação de secções: Correio Policial,
de 7 de novembro de 2011 a 29 de abril de 2022, no Correio do Ribatejo,
e Mundo dos Passatempos, entre 1 de
Março de 2006 e 15 de janeiro de 2010, no jornal O Almeirinense. Esta
última secção foi coordenada pelo trio Zé
dos Anzóis (Inspector Aranha), Zé-Viseu e Zé da Vila (M. Constantino).
Este trio ainda fez uma incursão no Brasil, que não teve sucesso, com uma
secção num site brasileiro.
Como solucionista foram muitos os prémios que venceu. Além de muitas melhores soluções em diferentes problemas e soluções mais originais, foi o vencedor do Torneio de Homenagem a Marvel da secção Enigma Policiário no Jornal do Ribatejo.
Imagem retirada do blogue O Inspector Fidalgo de 5 de junho de 2024. O Inspector Aranha num convívio no Porto em 12 de novembro de 1961
Foi Campeão Nacional de Decifração em 2003 e 2008, vencedor
do Torneio Sete de Espadas, organizado pelo Blogue Clube de Detectives em 2007,
vencedor da Taça de Portugal, organizada pela secção Policiario do Público, em 2008,
ano em que ficou em 1º lugar do Ranking tendo ainda sido o Policiarista
do Ano. Em 2010 foi o vencedor de As Melhores no jornal Público.
Já em 2021, foi o vencedor do Torneio Sete de Espadas, organizado no ano
do nascimento do "Sete", na secção Policiário
da revista Sábado.
Em 2023 venceu a classificação Combinado, no 2º Torneio de Entretenimento de Problemística Policiária, do Blogue Repórter de Ocasiao.
Deve salientar-se ainda o trabalho de divulgação do policiário, nas secções que orientou, nomeadamente uns contos-problema do Repórter X, publicados a partir de 1 de fevereiro de 1927 no jornal Primeiro de Janeiro, republicados no Correio Policial. Foi um trabalho de pesquisa importantíssimo, pois permitiu fazer recuar o início da Problemística Policiária em Portugal.
O Inspetor Aranha foi um dos fundadores de uma
tertúlia nascida no Ribatejo, Tertúlia Policiária Ribatejana, que esteve
na origem de uma secção policial surgida no Correio do Ribatejo e
organizadora de alguns convívios, reuniões de confraternização em que o Inspector Aranha, ao longo do tempo, não
deixou de marcar presença.
Conhecedor da literatura policiária
publicou duas antologias. Antologia de
Contos Policiais em 2015,e Dúzia de
Ouro em 2018.









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