sábado, 13 de dezembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 189

 

Policiaristas: M. Constantino

Imagem extraída do blogue O Inspector Fidalgo de 20 de fevereiro de 2025. M. Constantino no convívio de Azeitão em 1 de junho de 2008

Manuel Botas Constantino nasceu em Almeirim em 21 de abril de 1925 e faleceu em 30 de novembro de 2019. Foi uma das personagens mais marcantes do policiário português desde os anos 40 até à sua morte.

Iniciou-se no policiário no ano de 1945 e, desde os 20 anos até à sua morte, foi um excelente divulgador da modalidade.


Fotografia extraída do blogue O Inspector Fidalgo de 12 de dezembro de 2024, mostrando Constantino no ano de 1948

Durante o seu percurso no policiário, usou vários pseudónimos, alguns, os que são conhecidos, são aqui referidos: Visconde de Valamor, Constantino, M. Constantino, N.N., Manuel Constantino, Zé da Vila e Mário Campino.

Refira-se que Visconde Valamor surge com várias grafias, pelo que foi aqui adotada a usada no livro Memórias de Desafios Intelectuais. Quanto ao pseudónimo N. N, apenas foi encontrado uma única vez, na publicação do problema Ladrão que rouba ladrão no jornal O Almeirinense.

Desde muito cedo que Constantino se empenhou em escrever. Dirigiu algumas secções, escreveu ensaios, contos e publicou livros, não dando igual importância à decifração dos problemas policiários, abandonando-a mesmo.

Imagem extraída do blogue Repórter de Ocasião de 1 de julho de 2023

Deste modo, sem se encontrarem na sua carreira prémios de decifração, são muitos os que ganhou como produtor de problemas policiários.

1948 – I Torneio por Eliminatórias, na revista Camarada

1949 – I Grande Torneio, na revista Camarada

1979 – Torneio Repórter X, na revista Cruzadex

1988 – II Supertaça Policiária no Jornal de Almada

1993 – Supertorneio Policiário 93, no jornal Público

1994 – Supertorneio Policiário 94, no jornal Público

2006 – Campeão Nacional de Produção, no jornal Público.

2010 – Campeão Nacional de Produção, no jornal Público.

2015 – Campeão Nacional de Produção, no jornal Público.

2016 – Campeão Nacional de Produção, no jornal Público.

De salientar a sua presença como produtor no jornal Público, onde, quase todos os anos, apresentava um problema, que era sempre bastante difícil.

As muitas vitórias que obteve como produtor, sugerem, de imediato, que foi um autor bastante prolífico. Tal aconteceu, tendo referenciado 73 problemas de sua autoria, apenas encontro mais de Luís Pessoa. Haverá um policiarista, Marvel, que poderá ter mais problemas da sua autoria, apesar de não os ter referenciado.


Imagem retirada do blogue Repórter de Ocasião de 1 de julho e 2023

Este grande número de problemas policiários de que foi autor, levou à publicação de dois livros em que os dá a conhecer a quem não os leu nas suas publicações originais. Temos assim, a Antologia de Problemas Policiários, editado pela Câmara Municipal da Maia, em 2005, e Memórias de Desafios Intelectuais, uma edição de autor, de 2013.

Extrato de uma fotografia publicada no blogue O Inspector Fidalgo de 22 de fevereiro de 2024. Constantino num convívio em Algés em 1988

De entre os seus problemas, deverão destacar-se aqueles que têm como personagem principal o Avô Palaló, personagem inspirada no avô materno do próprio Constantino.

Apesar de muitas vezes ser acusado de fazer problemas muito difíceis, inacessíveis para a maior parte dos solucionistas, na verdade também tem alguns bastante fáceis, capazes de captar elementos para a modalidade.

Imagem retirada do blogue O Inspector Fidalgo de 16 de maio de 2024.  Constantino no convívio de Algés em 1994

Muitos dos seus problemas foram republicados em vários locais e usados por si, para exemplificar métodos de encontrar soluções, formas de esconder a chave ou por terem qualidade superior.

Publicou em vários locais: jornal Átomo, A Bomba, Passatempo, Público, Mundo de Aventuras, O Almeirinense, Jornal de Sintra, Auditorium, Diário Popular, Altura, Camarada, Flama, Quebra-Tolas, A Voz das Beiras, Cruzadex, Badaladas, Jornal de Almada, Pesquisa, Célula Cinzenta, O Lidador das Cinzentas, Clube de Detectives (Blogue).

Imagem retirada do blogue O Inspector Fidalgo de 10 de setembro de 2024. Receção de um prémio no convívio da Amadora em 26 de março de 1996

Excluí as situações em que o problema surge escrito, como sendo a primeira vez, nos livros que escreveu, pois é muito provável que antes tenham sido publicados noutro local.

Quanto a republicações, houve-as em Memórias de Desafios Intelectuais, Correio do Ribatejo, O Grande Livro da Problemística Policiária, Antologia de Problemas Policiários, Passatempo, Célula Cinzenta, Manual de Enigmística Policiária, Quebra-Tolas, O Lidador das Cinzentas, XYZ Magazine, O Crime, O Almeirinense, Público, Audiência-Grande Porto.

Dos problemas que escreveu, saliento Rei morto, rei posto, republicado quatro vezes, não contabilizando os seus livros, e que surgiu republicado como Morte para um tirano.


Imagem retirada do blogue O Inspector Fidalgo de 17 de maio de 2021. Fotografia no convívio de Torres vedras em 1 de dezembro de 1996

Além dos problemas, Constantino publicou vários livros de divulgação do policiário e da ficção científica, designadamente através da revista Célula Cinzenta, em que, na própria revista ou em publicações editadas pela Associação Policiária Portuguesa, do qual a referida revista funcionava como porta-voz, onde Constantino publicou vários ensaios.

De referir também a escrita de contos, onde se podem referir publicações no XYZ Magazine e na revista Célula Cinzenta.

Foi também um participante em vários convívios, marcando com a sua presença a qualidade que vinha de outras eras.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

A Página dos enigmas nº 188

Hoje é publicado o último teste do Torneio Quem é?. São autores nascido em Portugal que são referidos nas várias questões.
 


 Prova nº 9                                                            Torneio Quem é?

Escritoras e escritores que nasceram em Portugal

Autor: Paulo


1 - É um autor português que nasceu em 1962. Escreveu um largo conjunto de romances, e alguns contos, com um  detetive por si criado, pertencente à Polícia Judiciária, o que lhe permitiu colocar a ação quase sempre, mas não só, em Portugal.

Como curiosidade, refira-se o facto de um dos seus romances se localizar no ambiente da Expo 1998, a exposição universal que Portugal organizou.

Escreve também poesia, usando para essa forma de escrita um pseudónimo.

a) Quem é o escritor?

b) Quem é o inspetor da judiciária referido no texto, que tem por iniciais no seu nome J e R?


 2- É uma autora nascida na ilha da madeira em 1958. Trata-se de uma escritora com muitas obras publicadas, que surgiu em 1989, vencendo um prémio associado a uma coleção Policiária. Mais tarde, publicou também westerns. Tem uma vasta obra, com mais de 40 livros.

Ganhou o Prémio Caminho Policial, Prémio do PEN Clube Português na categoria de ficção, o  Prémio Literário Edmundo Bettencourt; o Prémio Máxima de Literatura, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Oceanos.

a) Quem é esta autora?

b) Qual é o título da obra com que venceu em 1989 o prémio que o texto refere?

 

3- Nasceu em Lisboa em 1930 e morreu em 2008. Foi jornalista e diretor da versão portuguesa da revista Tintin durante vários anos. Não escreveu muitos livros, mas houve quatro, que, sob pseudónimo lançou no mercado, descrevendo os casos protagonizados por um assassino profissional. Não serão muitas as situações em que uma série policiária tem um protagonista com este tipo de atividade. 

O último livro desta série foi publicado em 2009, já depois da sua morte, que ocorreu em 2008.

a) Quem é o autor?

b) Qual é o nome do assassino profissional protagonista dos livros referidos?

 

4 - Nasceu em Vila Flor em 1942 escreveu em prosa e poesia. Na prosa, surgiu com vários escritos policiários, alguns sob o pseudónimo de Artur Cortez, onde revela uma visão da sociedade portuguesa da segunda metade dos anos setenta.

Indo contra um modelo muito em voga na época, colocou a ação dos seus romances policiários em Portugal.

a) Qual é o nome com o qual este escritor escreve, além do pseudónimo já referido?

b) Qual é o nome, que não é o real,  pelo qual é conhecido o protagonista dos livros que escreveu como Artur Cortez?

 

5 - Autor português que nasceu em Lisboa no ano de 1955. É licenciado em Filologia Germânica, além de escritor, e exerceu a atividade de tradutor. Foi também redator em vários jornais: O Diário, O Jornal, Expresso e Diário de Notícias.

Escreveu vários livros policiais, onde se inclui uma trilogia protagonizada por um ex-agente inspetor da polícia Judiciária, cujos títulos se iniciam todos com a palavra morte.

a) Quem é o escritor?

b) Qual é o nome do ex-inspetor da Polícia Judiciária?

 


terça-feira, 9 de dezembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 187

 


O I Grande Torneio de Divulgação foi um torneio com 8 problemas, que não pretendiam ser muito difíceis, mas, tentarem captar novos aderentes para a modalidade.

Os solucionistas estavam divididos em 3 categorias, em função da sua experiência, e assim eram classificados. Estreantes, Novos e Consagrados. A categoria de Consagrados teve poucos concorrentes.

Problema 1, Jogo Duplo, de Viróbico, em setembro de 1977. Problema em soneto

Elementos da solução.

Contradição entre as declarações e os factos.

 

Problema 2,  Eu vi…, de Marvel, em outubro de 1977.

Elementos da solução.

Contradição entre as declarações e os factos

 

Problema 3, Não vale a pena matar, de Juve, em novembro de 1977

Elementos da solução.

Contradição entre as declarações e os factos.

 

Problema nº 4, Criminoso Aprendiz, de A. C. R., em novembro de 1977.

Elementos da solução.

Contradição entre as declarações e os factos.

 

Problema nº 5, Nos mares da Groenlândia, de Detective Misterioso, em dezembro de 1977.

Elementos da solução.

Contradições entre as declarações e os factos.

 

Problema 6, Num corredor com 20 metros ou Bisbilhotices na Residencial das Avenidas, de Sete de Espadas, em janeiro de 1978.

Elementos da solução.

Impossibilidades do que é declarado, face ao cenário

 

Problema nº 7, Amoras e Pão, de Mário Campino, em janeiro de 1978.

Elementos da solução.

Contradições entre as declarações e os factos do cenário

 

Problema nº 8, Investigação em cinzento, de Constantino, em setembro de 1978.

Elementos da solução.

Enigma em que uma erva indica o assassino.

 

Classificações

Categoria A) Estreantes

1º Pato – 153 pontos

2º Newton – 152 pontos

3º Gemini – 148 pontos

4º Raiuga  – 148 pontos

5º Cafifica – 148 pontos

  Paimum – 148 pontos

7º Russo  – 145 pontos

8º Inspector Morte Lenta  – 144 pontos

9º Valsina  – 144 pontos

10º – Jersil  – 143 pontos

Total: 115 concorrentes

 

Classificação As Melhores

1º Inspector Morte Lenta,  14 pontos

2º Otneb,  7 pontos

3º Newton, 4 pontos

4º Valsina, 3 pontos

5º Raiuga,  3 pontos

 Total de concorrentes pontuados: 14

 

Categoria B) Novos

1º Milau, 157 pontos

2º O Gráfico, 156 pontos

3º Alva, 156 pontos

4º Efe-Eme, 156 pontos

5º Milena, 156 pontos

6º Raul Ribeiro, 155 pontos

7º Mabuse, 153 pontos

8º Confúsio, 153 pontos

9º Persa, 152 pontos

10º Nuno Cristovão, 151 pontos

 

Classificação As Melhores

1º O Gráfico, 8 pontos

2º O Formiga, 7 pontos

3º Mycroft Holmes, 6 pontos

4º Alva, 5 pontos

 5º Milau, 5 pontos

Total de concorrentes pontuados: 13

 

Categoria C) Consagrados

1º Alarife, 155 pontos

2º Detective Invisível, 153 poontos

3º Inspector Moisés, 151 pontos

Total: 6 concorrentes

 

Classificação As Melhores

1º Detective Invisível, 15 pontos

2º Alarife, 13 pontos

3º O Barbas, 8 pontos

Pontuaram, os 6 concorrentes.