sábado, 25 de maio de 2024

A Página dos Enigmas nº 24

 


O penúltimo problema do Torneio memória continua a aguardar que enviem a resposta para apaginadosenigmas@gmail.com até ao  final do dia 31 de deste mês de maio.


O texto de hoje é sobre algo com que estou em discordância, mas que é aqui publicado numa perspetiva histórica do policiário em Portugal. Refere-se a uma divisão dos problemas policiários em tipologias distintas e existe já há algumas dezenas de anos.

Esta divisão que aqui se apresenta foi publicada por Artur Varatojo no seu ABC Policial nº 2, na década de 50 do século passado, provavelmente em 1955 ou 1956.


Os Diferentes Tipos de Problemas Policiários

Existem centenas de problemas policiários publicados em Portugal. Apesar de poder gerar alguma polémica, apresentam-se as oito categorias em que estes costumam estar divididos. Repare-se que uma das discussões poderá advir do facto de, no mesmo problema, poderem existir elementos que podem colocá-lo em diferentes categorias. Será possível ultrapassar esta situação, mas essa discussão está fora do âmbito destas linhas.


1 – Eliminatórias.

Poderá ser um tipo de problema bastante simples, mas que por vezes dá muito trabalho a resolver.

A partir de inferências, o solucionista apenas pode chegar a uma conclusão correta, não havendo dualidade possível. Se as diferentes premissas surgirem inseridas na narrativa ou nas declarações, o problema fica valorizado. Nos problemas publicados em Portugal pode considerar-se que As cinco flores, de M. Lima, é um problema que se insere esta categoria, sendo de resolução bastante acessível.

 

2 – Contradição

Nesta categoria podem enquadrar-se múltiplas situações, desde aquelas em que o criminoso se contradiz, com outros suspeitos cujas declarações são tomadas como verdadeiras, ou quando as declarações entram em oposição com a realidade dos factos.

O problema é mais valorizado quanto mais escondida no texto se encontra a contradição.

De notar que este tipo de problema era muito utilizado nas situações em que era apresentado oralmente, em emissões radiofónicas nos anos 50 do século passado.

No âmbito desta categoria, por a solução surgir de uma contradição entre a realidade e as declarações, incluiria o problema  O Inspector Fidalgo ao luar do verão, do Inspetor Fidalgo.  


 Técnico

Esta é um das categorias em que é maior a raridade dos problemas e, também, onde se encontram algumas dificuldades de resolução, muitas vezes por o solucionista não ter acesso à informação necessária, embora nos tempos atuais, com a net à disposição, seja mais fácil obter essa mesma informação.

O conhecimento pode ser de muito tipo: impressões digitais, livores de hipóstase, venenos, pegadas, vestígios de sangue, larvas,  etc.

Muitas vezes, além de encontrar o criminoso, o solucionista tem que primeiro descobrir como o crime foi cometido. Quase sempre, todos os elementos são claramente expostos e cabe ao decifrador fazer a sua colocação no local certo e usá-los do modo correto.

Os problemas colocados nesta categoria, raramente têm apenas estes aspetos. Por ser um dos mais interessantes do autor, e que cabe nesta classificação, refiro Morte no Talho, escrito por Lumago Ampe.

 

4 – Trajetórias

Embora envolva uma análise técnica, distingue-se da categoria anterior porque se aplica especificamente a esta situação.  Repare-se que quando o crime é cometido através de um disparo, uma linha reta liga a vítima ao criminoso, pelo que se detetarmos a trajetória do projétil se torna mais simples concluir quem poderá estar naquele local onde foi feito o disparo.

Nesta categoria a parte mais técnica está ligada ao comprimento dessa linha que une a vítima e o criminoso, e que pode ser determinada pelas características do orifício onde entrou o projétil.

 Em Retalho dum caso policial, Xek-Brit coloca como fundamental para saber o que se passou, a questão da trajetória. 


5 – Enigma

Este é uma categoria onde os casos acabam por ser menos ligados à realidade. A vítima, quando está para morrer, deixa uma qualquer pista, sob uma forma enigmática, que deverá conduzir ao assassino.

É um tipo de problemas onde a associação de ideias toma um papel relevante, pois é essa ligação que permite, a partir de um indício que o criminoso viu, mas não entendeu, seguir a pista que conduz até ele ou ao seu nome. Mais do que pensar como o criminoso, o decifrador deve colocar-se dentro da vítima, percebendo o modo como ele pensa.

Aqui, vai ficar um problema bem recente: Em dia de Romaria, do Inspetor Moscardo.


 Observação

Este tipo de problema faz recurso de uma imagem, seja ela um desenho ou uma fotografia, sendo muito frequente, normalmente, em secções que apenas se dedicam à divulgação do policiarismo. É possível construir problemas simples e que ocupam pouco espaço de publicação.

Muitas vezes, este problema poderá estar associado a outras categorias, designadamente a contradição entre os elementos declarados e os observados. Note-se que sem uma observação atenta da imagem, não será possível resolver o problema.

Escolho um problema em banda desenhada, Crime na mansão de A. Coelho.

 

7 – Imaginativo

É o tipo de problemas que gera mais polémica entre os solucionistas, sendo frequente que estes apresentem e justifiquem caminhos diferentes, que consideram corretos, sendo muitas também diferentes daquele que o autor indica.

O solucionista tem que procurar uma solução lógica que ligue todos os elementos, e una o criminoso à vítima, o que nem sempre é um caminho fácil de seguir.

Dá muita liberdade ao autor do problema, mas como os elementos estão mais livres, o decifrador tem alguma dificuldade.

Não são muito frequentes os problemas que se poderiam aqui incluir. Eu escolho Não se lava um crime..., de Constantino.

 

8 – Limitação Horária

O criminoso apresenta um falso alibi, baseado numa referência horária que não é verdadeira. A partir daí, está aberto o caminho para chegar à solução. Repare-se que esta situação acerca das limitações horárias, pode surgir num problema da categoria Observação, onde, numa imagem, pode ser possível consultar a hora do crime, ou a hora apresentada como alibi.

Por se tratar de uma situação de impossibilidade horária, que na verdade também é uma contradição, indico aqui O Roubo das Joias, de Sete de Espadas.


Estão apresentadas as oito categorias clássicas de problemas policiários, mas sem dúvida, que a experiência vai mostrar que ela é limitadora e que existem alguns problemas que serão difíceis de encaixar em qualquer uma destas categorias, seja porque estão em várias ao mesmo tempo, quer porque não se enquadram em nenhuma delas. Deixo aqui só dois tipos de chave que não sei como encaixar: "caça ao erro" e criptografia.

Não esquecer que esta classificação tem cerca de 70 anos.

Mas as consequências desta divisão... ficam para a reflexão individual.


sexta-feira, 10 de maio de 2024

A Página dos Enigmas nº 23


Publica-se o 5º problema do Torneio Memória, Um Pormenor, e relembra-se que é possível reler o regulamento, clicando no topo da página, onde está escrito Regulamentos.

Este problema, depois das dificuldades anteriores, é  simples. A solução correta será facilmente obtida, permitindo que os concorrentes se espraiem, tentando pontuar na Originalidade e nas Melhores.

Mais uma vez, não se alterou a pontuação nem o vocabulário do texto original, tendo apenas sido eliminadas as consoantes mudas que não existem na grafia do português atual.

A solução deste problema policiário pode ser enviada para apaginadosenigmas@gmail.com até ao final do dia 31 de maio de 2024.

Torneio Memória

Problema nº 5

Um Pormenor

O insp. Novais encontrava-se no átrio do palacete do conde de R., de onde tinha sido chamado durante um baile. No auge da festa, um convidado dera o alarme: — Desaparecera o lindo e riquíssimo relógio de parede que estava numa sala contígua ao salão de baile. Telefonou-se imediatamente para o Insp. Novais, e, enquanto este não chegava, alguns convidados punham-se em campo para tentarem descobrir o ladrão.

E assim, quase simultaneamente à chegada do detetive, o senhor de M, voltava sobraçando um embrulho.

O conde de R. acompanhado pelo Insp. Novais, aproximou-se do senhor de M. e agradeceu-lhe efusivamente a sua ação, perguntando-lhe como descobrira o ladrão.

— Sim, porque não havia dúvida: — No embrulho ia o relógio!...

O senhor de M. respondeu: — la numa das ruas laterais perseguindo um homem apressado que sobraçava este embrulho, quando ouvi as badaladas sonoras do relógio. O homem olhou para trás, viu-se descoberto e fugiu, largando o embrulho...

— Isso, mais devagar... — atalhou o Insp. Novais. -— O senhor mente, e por isso vai comigo. Quero saber tudo!...

Pergunta-se:

1.) — Acha lógica a observação do Insp. Novais?

2.) — Porquê? (Exponha o seu raciocínio). 


A solução pode ser enviada até às 24 horas do dia 31 de maio de 2024 para apaginadosenigmas@gmail.com.


terça-feira, 7 de maio de 2024

A Página dos Enigmas nº 22

 



Eis os resultados da prova nº 4 do Torneio Memória, Fúria Homicída.

Este problema policiário, Um caso estranho,  é da autoria de Hernâni Viriato, que assinou a solução como Hernâni V. Beltrão, e foi publicado na secção Quem Foi ?, orientada por Luis Correia, Mister Ioso, na revista Mundo de Aventuras número 371, de 20 de setembro de 1956. 

O Mundo de Aventuras foi a revista de banda desenhada de mais longa duração em Portugal. Foi publicada durante um pouco mais de 37 anos. Esta secção, Quem Foi?,  que teve publicação entre 1955 e 1959, possui alguns dos bons textos que marcam o policiário português.

Hernâni Viriato foi um policiarista  que publicou alguns problemas, e já teve alguns dos seus enigmas reeditados em ocasiões posteriores.

Como curiosidade, refira-se que a policiarista premiada neste problema foi um nome importante da modalidade na década de 50, Maria Josefa de Almeida, que usaria o pseudónimo de Lília Sol. Terá ainda orientado a secção Recreio Policial no jornal Notícias de Beja.

Ainda se pode dar a informação de que na sua publicação original o problema teve dois concorrentes que acertaram: a já referida Maria Josefa de Almeida e Detective Sem Nome, um policiarista em evidência na época.


Solução

Apresentada pelo autor do problema.


1) O criado foi preso, sob a acusação de tentativa de envenenamento na pessoa do seu patrão, José Pancrácio. E dizemos tentativa, pois a morte fora provocada por violenta pancada no crânio. Como prova desta nossa afirmação, o facto de o frasco de acónito ter as suas impressões digitais.

2) É evidente que o criado falou verdade. O seu desmaio explica-se com facilidade, dado o seu estado de debilidade, provocado pelos diabetes, e há ainda o fator surpresa, ao deparar-se-lhe tão inesperado e horrível quadro. Este mesmo estado de fraqueza o iliba de ter sido o autor do delito, pois não teria forças para o cometer em semelhantes circunstâncias. E, além disso, não tinha necessidade de recorrer a este processo, uma vez que o tinha envenenado. Também não mentiu ao afirmar que tinha ouvido a campainha, pois com o corte do cordão, os fios teriam estabelecido contacto, fechando o circuito momentaneamente. Finalmente, não nos deve parecer estranho que ele tenha entrado no escritório sem haver batido, pois sabemos que esperava ir encontrar o patrão agonizante.

3) Movido por ódio contra a vítima, o culpado penetrara em casa e fora esperar a sua vítima para o escritório. Quando o outro chegou, apareceu-lhe. Discutiram. Disfarçadamente, cortou os fios para impedir que ele chamasse o criado, se tivesse tempo para isso. Ouvindo a campainha, o criado dirigiu-se para escritório e abriu a porta no momento preciso em que o culpado desferia tremenda pancada na cabeça do seu amo.

E é tudo.

O AUTOR


Algumas Notas

Este, tal como foi anunciado, seria o mais difícil problema que foi publicado até ao momento. 

O autor não se refere ao acónito como possível tratamento da hipoglicémia, pelo que até é possível que nos anos 50 tal não sucedesse, e nem parece possível, dado o caráter tóxico da substância, que ele pudesse ser tomado a partir de uma solução líquida, sem provocar envenenamento.

O frasco continha acónito, não tintura (muito diluída) de acónito ou qualquer outra mistura do género, como se pode ler no texto, ou seja, a substância estaria em concentração elevada.

Se havia dose letal de acónito na vítima foi porque o acónito encontrado poderia matar. Era numa quantidade que o podia fazer, ou seja, elevada, o que vem ao encontro de que o frasco conteria acónito devidamente concentrado. Embora não tenha sido referido pelo autor o uso do acónito como combatente da hipoglicémia, o uso de "remédio" homeopático para envenenar não faz sentido. Trata-se mesmo do veneno e não de um produto homeopático.

Uma vez que a vítima tinha ingerido uma dose letal de acónito, ela jamais poderia vir deste tipo de produto, mesmo que todo o frasco fosse tomado.

O corte dos fios após a agressão  é irrelevante e não serve para nada. por parte do criminoso. Antes do crime, sim, para impedir que José Pancrácio chamasse alguém.

Um corte de fios metálicos, com uma tesoura metálica, estabelece momentaneamente contacto entre os fios, originado o toque da campainha.

Um toque pela vítima antes de ser assassinada, seguida do corte dos fios pelo assassino, provocaria dois toques.

Apesar das várias hipóteses apresentadas pelos solucionistas, manteve-se a solução do autor por ser a mais coerente com os dados do problema.

Com os critérios classificativos tentou-se atenuar a queda que este problema provocaria nas classificações, assim como salvaguardar alguma incompletude de alguns elementos, característico de um problema publicado nos anos 50, em que os autores não apresentavam a quantidade de pormenores que hoje escrevem.



Critério Classificativo

Foram considerados importantes os seguintes aspetos:

a) afirmar que o criado fala verdade.

b) envenenamento pelo criado, tendo como  prova as impressões digitais deste no frasco de acónito e as de mais ninguém; 

c) explicar o toque da campainha com o corte do fio;

d) justificar o desmaio do criado e a ausência de força por parte do criado para cometer o crime;

e) explicação da morte José Pancrácio  cometida por por um outro indivíduo.

Se estas alíneas forem analisadas em função das questões colocadas no problema, pode-se considerar que a) e b) respondem à questão 1; c) e d) estão na resposta à questão 2; e a e) corresponde à questão 3.

Apesar de o autor o referir, não foi considerada como relevante a situação aludida por este, de que o criado abriu sem bater à porta, uma vez que não é explícito no texto que o não tenha feito. 

Foram aplicados os seguintes critérios:

Aponta a) b) c) d) e e) - 10 pontos

Apresenta na resposta três ou quatro  alíneas -  9 pontos

Apresenta na resposta uma ou duas das  alíneas -  8 pontos

Não aponta nenhuma das alíneas - 7 pontos


Classificação no problema

Não houve totalistas.

Os policiaristas indicados com a sigla  TPBRO são elementos da Tertúlia Policiária Blogue Repórter de Ocasião

Geral

9 pontos

Arjacasa (TPBRO), Detective Jeremias, Detective Nabo, Inspetor Moscardo, Karl Marques, Mac Jr., Mali (TPBRO), O Gráfico (TPBRO). (8 concorrentes)


8 pontos

Bernie Leceiro, Búfalos Associados, Clóvis, Doula, Inspector Boavida, Inspetor Pevides, Inspetora Marta, Mag, Pedro Ribeiro. (9 concorrentes)


7 pontos

Abrótea, Detetive Lurma, Detetive Vasofe, Poluidora, Rosa Marques. Vic Key. (6 concorrentes)


As melhores

(Por não haver totalistas, não houve concorrentes classificados)


Originalidade

O Gráfico - 5 pontos

Bernie Leceiro - 4 pontos

Detective Jeremias - 3 pontos

Karl Marques - 2 pontos

Insapetor Pevides - 1 ponto


Iniciada a segunda metade do torneio, eis como ficam as diversas classificações.

Classificação geral

À frente da pontuação está a alínea do artigo 12º do regulamento utilizada no desempate.

1º Mac Jr.             39 pontos a)

2º Detective Jeremias   39 pontos a)

3º O Gráfico (TPBRO)     38 pontos a)

4º Inspector Boavida     38 pontos a)

5º Búfalos Associados   38 pontos a)

6º Inspetor Moscardo 38 pontos a)

7º Karl Marques      37 pontos g)

8º Mali(TPBRO)   37 pontos g)

9º Arjacasa (TPBRO)       37 pontos g)

10º Mag (Ex LS & Mag)    36 pontos a)

11º Bernie Leceiro          36 pontos a)

12º Clóvis            36 pontos d) e o)

13º Detective Nabo        36 pontos d) e o)

14º Doula            36 pontos d)

15º Rosa Marques          35 pontos

16º Abrótea       32 pontos o)

17º Detetive Vasofe    32 pontos o)

18º Guilherme  28 pontos o)

19º Núbis            28 pontos  o)

20º Kali Mero    26 pontos  d) e o)

21º Tiago Reis    26 pontos d) e o)

22º Bertita          26 pontos d) e o)

23º Háspide       26 pontos d) e o)

24º Inspetora Marta      25 pontos

25º Detetive Lurma      24 pontos d)

26º Pedro Ribeiro            24 pontos d)

27º Poluidora    23 pontos

28º Xá do Reino 20 pontos  g)

29º Menino Nelito          20 pontos o)

30º Mister H      20 pontos o)

31º Cris  19 pontos

32º Cláudia Martinho       10 pontos

33º Detetive Silva          9 pontos

34º Inspetor Pevides (TPBRO)     8 pontos g)

35º Inspetora Sardinha               8 pontos o)

36º A Bela Mariana         8 pontos o)

37º Detetive Caracoleta             8 pontos o)

38º ZAB                8 pontos o)

39º Detetive Rosa         7 pontos o)

40º Vic  Key        7 pontos o)


Melhores

À frente da pontuação está a alínea do artigo 10º do regulamento utilizada no desempate.

1º Mac Jr.             12 pontos

2º O Gráfico       8 pontos a)

3º LS & Mag       8 pontos a)

4º Detective Jeremias   7 pontos

5º Inspetor Boavida       4 pontos

6º Búfalos Associados   3 pontos

7º Bernie Leceiro             1 ponto c)

8º Inspetor Moscardo   1 ponto  c)



Originalidade

À frente da pontuação está a alínea do artigo 10º do regulamento utilizada no desempate.

1º O Gráfico       18 pontos

2º Mac Jr.            14 pontos

3º Bernie Leceiro             11 pontos

4º Detective Jeremias   6 pontos

5º Inspector Boavida     3 pontos

6º Inspector Moscardo 2 pontos c)

7º Karl Marques               2 pontos c)

8º Mali (TPBRO)               1 ponto c)

9º Búfalos Associados   1 ponto c)

10º Xá do Reino 1 ponto c)

11º Inspetor Pevides     1 ponto c)


Combinado (Após quatro jornadas)

1º Mac Jr.             4 pontos

2º O Gráfico       6 pontos

3º Detective Jeremias   10 pontos

4º Inspetor Boavida       14 pontos

5º Búfalos Associados   20 pontos

6º Inspetor Moscardo   20 pontos

7º Bernie Leceiro             21 pontos


Sorteio do Prémio 

Lista numerada dos concorrentes



Concorrente premiado



Parabéns ao Pedro Ribeiro

quarta-feira, 1 de maio de 2024

A página dos Enigmas nº 21


Notícias

Local do Crime

Encontram-se em publicação os contos subordinados ao tema Um caso Policial no Natal.

Já foram publicados os seis primeiros contos, O contrato, de Fernando A. F. AleixoO Fantasma do Hotel Infante de Sagres, de Bernie Leceiro,  A minha noite de Natalde Paulo, Prazeres de Natal, de O Gráfico, A prenda de Natal da Martinha, de Paulo e Amem-se uns aos outros, de Inspetor Moscardo 

Este último conto, embora já tenha sido publicado na sua totalidade no blogue, ainda não o foi no jornal Audiência Grande Porto, devido às limitações do espaço no papel.


 

Blogue Repórter de Ocasião

Foi publicado o problema nº 5 do  Torneio Cultores do Policiário, prova que pretende homenagear seis policiaristas que marcaram esta atividade lúdica: Big Ben, Daniel Falcão, Inspector Aranha, Inspetor Boavida, Jartur, LP (Inspector Fidalgo). 

 O quinto problema tem por título Sir Aldra” reaparece ou “Sir Artur ataca” de novo, e é da autoria de Abrótea, e as soluções devem ser enviadas até ao próximo dia 31 de maio para reporter.de.ocasiao@gmail.com.

Neste torneio, ainda sem se saberem as classificações do 4º problema, saliente-se que, após as três primeiras provas, segue em primeiro lugar a concorrente Sofia Ribeiro. Aproveitando o balanço ganho no 1º problema, mantém-se na dianteira. Esperemos que assim continue e possa chegar ao final vencedora. O policiário precisa de vencedores novos.

Também está a ser divulgado, no blogue Repórter de Ocasião, um conjunto de textos que o Inspector Aranha publicou originalmente no jornal Correio do Ribatejo, e que o mesmo Inspetor Aranha se prepara para lançar em livro. Este conjunto de artigos republica os problemas policiais da autoria de Reinaldo Ferreira (Repórter X) saídos em 1927 no jornal O Primeiro de Janeiro.

O último problema publicado foi Uma partida de xadrez.


Clube de Detectives

Continua a fazer a divulgação do policiário presente e passado. Além das ligações aos blogues ativos, e da recordação de secções e problemas publicados noutros tempos, vai divulgando o acervo  do Arquivo Histórico da Problemística Policiária Portuguesa, que acumula o resultado das pesquisas efetuadas pelo confrade Jartur.

Neste momento entre secções do passado e do presente, incluindo as dedicadas ao charadismo, o Clube de Detectives apresenta referências aos seguintes espaços: A Página dos Enigmas, Repórter de Ocasião, Local do Crime, Charadas & Charadistas, Palavras Cruzadas Clássicas e Charadas, Enigma Policiário, Mistério Policiário, Clube Xis, O Detective - Zona A- Team e Policiário.

 

O Inspector Fidalgo

Luís Pessoa continua a relembrar os convívios que ocorreram, principalmente, mas não só, desde os anos 70 do século passado, mostrando fotografias que recordam momentos e policiaristas. 

Também publica cópias de textos e outras imagens que remetem para convívios e secções policiárias do passado.

Presentemente o blogue encontra-se a fazer uma resenha sobre os principais concorrentes da seção Policiário do jornal Público.

Quando estas palavras são publicadas, o último post deste blog, O Inspector Fidalgo, é dedicado ao policiarista, já falecido, Rip Kirby.


Um Blogue

Este é um blogue para quem gosta de literatura policiária. Nele se faz um desenvolvimento apreciável de dados bibliográficos de autores e de personagens. É um blogue em língua espanhola, mas isso não será problema. Para quem não tem dificuldades em ler nesta língua, basta seguir o texto, para quem prefere a tradução, poderá fazê-lo facilmente (clicar em cima do texto com o botão direito do rato, e depois selecionar: traduzir para português).

Há algum espaçamento temporal entre os posts, mas a qualidade da informação deverá obrigar a uma pesquisa exaustiva por parte da autora (?) do blogue, que se mostra desencantada com o rumo atual da literatura policiária, como se pode ver nas caixas de comentários.

Neste blogue é possível pesquisar por autor, pelo seu país, por personagem e por profissão da personagem.

Alguns dos autores não são conhecidos em Portugal, mas outros são ou foram editados no nosso país.

Mis detectives favorit@s é um blogue no qual vale a pena passar algum tempo.