domingo, 7 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 140

 


Eis a solução e as classificações do teste nº 6. Vai ser publicada, porque é simples e diferente, a solução do inspetor Moscardo.

Torneio Quem é?

Prova nº 6

Soluções




Com 10 pontos

Abrótea, Ana Marques, Arjacasa, Bernie Leceiro, Detective Jeremias, Faria, Inspector 27797, Inspector Rickyi, Inspetor Moscardo, Joel Trigueiro, Mac Jr, Mandrake Mágico, Molécula, O Pegadas, Rainha Katya, Rodriguda.


Com 9 pontos

Carluxa, Jorrod, Sandra Ribeiro, Sofia Ribeiro


Com 8 pontos

Clóvis, Detective Silva, Detective Verdinha, Inspetor Boavida, Mali, Pintinha, Vic Key.


Com 6 pontos

CA7, Carlos Caria, CN13, Fátima Pereira, Inspectora Sardinha, Margareth, Pedro Monteiro, ZAB.


Com 5 pontos

Marino, Zé Alguém.


Com 4 pontos

Detective Suricata, Inspector Cláudio.


Classificação Geral

Com 58 pontos

1ª Detective Jeremias

2º Rodriguda

3º Arjacasa

4º Mandrake Mágico

5º Inspector Moscardo


Com 57 pontos

6º Bernie Leceiro

7º O Pegadas


Com 56 pontos

8º Vic Key

9ª Mali

10º Detective Verdinha

11º Mac Jr.


Com 55 pontos

12º Clóvis


Com 54 pontos

13º  Inspetor Boavida


Com 46 pontos

14º Columbo


Com 45 pontos

15º Abrótea


Com 40 pontos

16º Inspector Ryckyi


Com 36 pontos

17ª Pintinha


Com 35 pontos

18º Virmancaroli

19ª Edomar


Com 30 pontos

20ª Detectivesca

21ª Ana Marques

22ª Rainha Katya


Com 29 pontos

23ª Carluxa


Com 19 pontos

24ª Sandra Ribeiro


Com 18 pontos

25ª Detective Silva

26º Inspector 27797


Com 16 pontos

27ª Inspectora Sardinha

28ª Margareth

29º Pedro Monteiro


Com 15 pontos

30º Zé Alguém


Com 14 pontos

31ª Detective Suricata

32º Inspector Cláudio


Com 10 pontos

33º Joel Trigueiro

34º Faria

35º Molécula


Com 9 pontos

36º Inspector do Reino

37º Jorrod

38ª Sofia Ribeiro


Com 6 pontos

39º Carlos Caria

40º Fátima Pereira

41º ZaB

42º CA7

43º CN13


Com 5 pontos

44º Marino


No dia 10 de setembro será publicado um novo teste. O tema é Polícias.


sábado, 6 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 139

 


Eis os resultados do problema nº 8 do Torneio Cinquentenário  de Mistério PoliciárioA estreia do inspector Faria.

Há algumas descidas abruptas nos resultados, mas o melhor é verificar os critérios classificativos, que  já foram publicados.



10 pontos

Ana Marques, Arjacasa, Carluxa, Edomar, Faria, Fotocópia, Inspector 27797, Inspector Aranha, Inspector Ryckyi, Jorrod, Mandrake Mágico, Molécula, Pedro Monteiro, Rainha Katya.

(14 concorrentes)

9 pontos

Búfalos Associados, Detective Verdinha, Haka Crimes, Inspector Mokada, Inspectora Sardinha, Inspetor Detetive, Joel Trigueiro, Mancha Negra, O Pegadas, Sofia Ribeiro.

(10 concorrentes)

8 pontos

Carlos Caria, Columbo, Detective Jeremias, Dona Sopas, Inspector Mucaba, Inspector Pevides, Inspetor Moscardo, Mali, Mula Velha, Pintinha, Visconde das Devesas.

(11 concorrentes)

7 pontos 

Bernie Leceiro, Detective Silva,  Margareth, Marino, Vic Key, Zab.

(6 concorrentes)

6 pontos

CA7, Clóvis, Ego, Sandra Ribeiro.

(4 concorrentes)

5 pontos

Detetive Lupa de Pedra, Fátima Pereira

(2 concorrente)

4 pontos

Ribeiro de Carvalho

(1 concorrente)

3 pontos

CN13, Detective Suricata, Detetive Vasofe, Inspector Cláudio, Visigodo, Zé Alguém.

(6 concorrente)

Total de concorrentes: 54


As Melhores

Inspector Aranha - 5 pontos

 Faria - 4 pontos

 Fotocópia - 3 pontos

 Mandrake Mágico - 2 pontos

 Arjacasa - 1 ponto 




As Mais originais

  Mali - 5 pontos

 Detective Jeremias - 4 pontos

 Dona Sopas - 3 pontos

 Arjacasa  - 2 pontos

 O Pegadas -1 ponto



Premiados


- 1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M. CONSTANTINO, Oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos da Tipografia Lobão, Oferta de José Silvério, para sortear entre os concorrentes totalistas.

 PREMIADO: Mula Velha

 

- 1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo, Oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não totalistas.

 PREMIADO:  Mali

 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 138

 


Este problema número 8 é objetivo, não permitindo grandes interpretações dos factos.

Saliente-se que as maiores falhas dos policiaristas estão no facto de explicarem a janela aberta, e também de explicarem que se tratava de um trabalho interior, por causa de o  assassino saber qual o painel que ocultava o cofre. Na primeira situação, considerei correto que a janela que estava aberta servia para simular um roubo feito do exterior e que esta fora aberta pelo assassino.

Mesmo assim ainda houve muitas falhas, pois nem todos focaram a existência dos 4 elementos: a) diferença no tempo de viagem do inspetor e de A. Pastor; b) impossibilidade de visualizar os olhos da vítima a partir da porta; c) trabalho feito por alguém de dentro da casa, que tinha conhecimento de onde estava o cofre; d) explicação da janela aberta.

Foram poucos, os concorrentes que erraram a indicação do assassino, mesmo assim ainda foram oito aqueles que indicaram um criminoso errado. 

Quanto à classificação de As Melhores, foram considerados, prioritariamente, os aspectos indicados pelo autor do problema, Faria, e para desempate outros pormenores que não foram focados pelo autor.

Amanhã, dia 6, serão, serão divulgadas as pontuações obtidas pelos concorrentes. 


quinta-feira, 4 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 137

 


PROBLEMA POLICIÁRIO

A ESTREIA DO INSPECTOR FARIA

Original de: FARIA (Évora)

- Solução do Autor -


 

O assassino é o A. Pastor. (2 pontos)

 Vejamos o que iliba os restantes suspeitos.

LUCÍLIA

Esteve a ver televisão até às 23H e depois recolheu ao quarto, deitando-se a ler O ESTRANGULADOR DE BOSTON. Cerca das 23H30 fechou a luz e adormeceu profundamente.

Nada de anormal nisto e, o facto de o livro ter aquele título, ESTRANGULADOR, ou seja, o modo como a vítima foi morta, não serve para que a incriminemos, é pura coincidência.

Também nada a obrigava a ouvir alguma coisa, pois estava recolhida no quarto. Logo, ilibada.


CARNEIRO

Esteve a ver televisão e recolheu ao quarto pelas 22H30, tendo adormecido por volta das 23H15, segundo ele, porque tinha de levantar-se cedo para preparar o estojo de pesca, visto logo de manhã ir para a pesca.

Até aqui, não há nada que o incrimine.

O facto de ele dormir no quarto do lado esquerdo, frente ao da vítima, não serve para o incriminar, pois estando a dormir, não era obrigado a ouvir seja o que fosse.

 

A. PASTOR

Este sim o culpado, como a seguir veremos:

Diz que foi de carro ao cinema, que terminou às 23H30.

Veio logo para casa onde chegou à MEIA-NOITE exacta.

Demorou, pois 30 minutos a fazer esse percurso.

Ora aqui está o pormenor que o incrimina, pois como o inspector que mora junto do cinema demorou (de carro) apenas 10 minutos, isto diz-nos que ele demorou mais 20 minutos que o inspector, o que não se justifica, e

nos diz que não foi ao cinema, o que o incrimina.

É um pormenor da sua culpabilidade. (2 pontos)

A janela da sala da vítima estava localizada ao fundo da mesma, em frente da porta de entrada e estava escancarada, estando a secretária no meio da sala.

Junto da janela, o inspector pôde observar a figura que a vítima apresentava, olhos arregalados o que aliado ao vento que entrava pela janela, lhe batia em cheio na cara, pondo-lhe os cabelos em alvoroço.

Isto diz-nos que a janela escancarada estava de frente para a vítima, logo a vítima estava de costas para a porta de entrada.

Logo, quando o A. Pastor diz que mal abriu a porta da sala, deparou com a cabeça da vítima caída sobre o tampo da secretária, a cara com os olhos arregalados, está a mentir pois da entrada da porta só podia ver a parte detrás da mesma sentada à secretária, uma vez, como atrás disse a secretária estar virada para a janela.

É outro pormenor da sua culpabilidade. (1 ponto)

Alem do mais estando a noite muito ventosa não era viável que a vítima, sentada de frente para a janela, a tivesse aberta, logo isto diz-nos que a mesma foi deixada assim pelo assassino para fazer crer que o mesmo teria entrado por ela e afastar suspeitas dele e demais membros da casa.

É, pois outro pormenor que o incrimina. (1 ponto)

Alem do mais, a vítima se visse alguém a entrar pela janela procuraria defender-se o que não aconteceu.

Logo, não poderia ser por aí que o assassino teria entrado.

O assassino só podia ser de dentro, logo em face o que atrás foi dito é mais uma prova da culpabilidade do A. Pastor. (factor de valorização)

O facto de, entre os muitos quadros que estavam na sala, estar apenas UM ligeiramente afastado, deixando à vista um cofre aberto, não só nos diz que o móbil do crime terá sido o roubo, mas também que o assassino é de dentro da casa (sabia a localização do mesmo) o que não seria possível se o assassino viesse de fora, o que nos diz confirma melhor a sua culpabilidade. (1 ponto)

Alem disso, o A. Pastor, segundo disse, passava muito tempo sozinho com o tio (vítima), muitas vezes até quase de madrugada, logo tinha toda a disponibilidade para efectuar o crime à vontade.

É, pois, outro pormenor da sua culpabilidade. (factor de valorização)

Presença do concorrente: (3 pontos)

 

E, é tudo.


Faria (Évora)


quarta-feira, 3 de setembro de 2025

A Página dos Enigmas nº 136

Eis o nono problema do “Torneio do Cinquentenário de Mistério Policiário”, publicado no dia 1 de setembro no blogue Local do Crime.

Pode ser lido, com a todas as informações necessárias relacionadas, no blogue Local do Crime, onde poderão consultar os endereços para envio da solução e a lista de prémios.

O regulamento, a indicação de todos os problemas a publicar  e a lista de prémios finais do torneio também podem ser vistos aqui.

Que ninguém deixe de marcar presença neste torneio.

Segue-se a reprodução do problema policiário que o Local do Crime publicou.


TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO “MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

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PROBLEMA Nº 9

ALMOÇOS GRÁTIS, de Detective Jeremias

Caro leitor,

Gostaria de partilhar consigo um desafio que me foi lançado um destes dias. Mas antes, tenho de contar como me veio parar as mãos.

Não sou muito dada a marcar encontros com amigos de longa data e estou segura de que pensam da mesma forma. Sei que estão presentes para o que for preciso e eles sabem que podem contar comigo, incondicionalmente. Talvez por isso, os planos de almoços, passeios, ou outras actividades, foram sempre adiados e acabaram por ficar em águas de bacalhau.

Agora, depois do domingo passado, sou obrigada a reconhecer que afinal foi um dia espectacular que passámos juntos. Também não tive grande alternativa. Nesse dia, pelas nove da manhã recebi uma mensagem a perguntar onde estava e uma hora depois tive uma invasão na minha casa. Apareceram os (poucos) velhos amigos munidos de uma saca de carvão, pão caseiro, vinho, geleiras com peixe fresco, carne, queijo, enchidos e sei lá mais o quê. Sem hipótese de resistir a este ataque inesperado, rendi-me e meti mãos à obra para assegurar a parte que me coube: preparar o pátio, as mesas, as loiças, o grelhador, enfim a chamada logística. E o melhor do dia não foram os petiscos, mas a música e a conversa animada para relembrar as parvoíces de uma altura em que todos nós víamos tudo de forma mais corajosa e descontraída.

Era um tempo em que fazíamos das fraquezas, forças. Tantas coisas divertidas, que já tinha esquecido, vieram à baila. Como daquela vez, em que eu estava fartíssima de reclamar junto do posto dos correios, porque o telefone da única cabina telefónica que servia o bairro estava partido há mais de um mês. Ali, quase ninguém tinha telefone fixo e os telemóveis eram ficção científica. Resolvi o problema ao enviar, anonimamente, um postal aos CTT denunciando uma situação “altamente irregular e perturbadora da ordem pública”: o telefone da cabina X estaria com uma falha técnica e permitia fazer chamadas sem usar moedas, o que criava um verdadeiro caos de filas de malta nova, principalmente estudantes de quartos alugados, que passavam horas sem fim em chamadas interurbanas, quiçá até para estrangeiro, sem desembolsar um único centavo. É claro que não tardou que aparecessem os técnicos para substituir o telefone partido, que “supostamente” funcionava de graça. Tudo historietas deste calibre, que muitas vezes só têm piada para quem as viveu na pele, e que nos deixaram os maxilares doridos de tanto riso.

Bom, o que me traz agora aqui é o enigma que me foi deixado no fim do dia, pelo grupo de amigos, acompanhado de uma nota onde ser podia ler o seguinte:

“Já que gostas tanto de mistérios, descobre quem cometeu o crime, porquê e com o quê. Ganharás almoço, inteiramente grátis, com tudo a que tens direito, num restaurante à tua escolha.”

UM ÚNICO CULPADO,

UMA ÚNICA ARMA DO CRIME

E UM ÚNICO MOTIVO

Num almoço de hipotéticos amigos, para recordar velhos tempos, D.ª Etelvina, apareceu morta na sua própria biblioteca. Antes de interrogados os suspeitos, e segundo o testemunho unânime dos empregados, o que se sabe, é que estalou uma violenta discussão entre os presentes: a D.ª Ricardina, a D.ª Severina, o Sr. Clementino e o Sr. Sepúlveda, além da D.ª Etelvina, a anfitriã. Também era consensual que cada um dos convidados tinha alguma coisa contra a dona da casa, mas a confusão era completa − falava-se, à boca pequena, em problemas de dívidas, vingança, ciúmes e até chantagem, mas ninguém sabia exactamente qual fora o móbil do crime, nem se conseguira relacionar os supostos motivos, com cada um dos suspeitos. Até à chegada do médico legista a causa de morte também era alvo de especulação − enquanto uns garantiam que a D.ª Etelvina teria sido envenenada, outros falavam numa pancada ou num tiro na cabeça. Afinal, primeiro de acordo com o legista e, posteriormente com o relatório da autópsia médico-legal, a morte fora consequência de uma lesão cardíaca extensa, causada por um objecto cortante.

 O que se sabe sobre o crime? Muito? Muito pouco? O suficiente para descobrir o culpado!

Todos eram suspeitos, até prova em contrário e a investigação apurou que, curiosamente, cada um deles teria um motivo diferente e também um método de eleição próprio, para cometer o crime: veneno, punhal, objecto pesado e arma de fogo.

Sem qualquer dúvida, e com absoluta certeza, eis os cinco factos apurados:

1. Se o envenenamento fosse a causa de morte, o seu autor teria sido uma das mulheres.

2. O motivo da D.ª Ricardina estaria relacionado com dívidas de dinheiros.

3. A estatueta seria o objecto escolhido por alguém motivado pelo ciúme.

4. O Sr. Clementino utilizaria o seu revólver, mas nunca teria a vingança por motivo.

5. A D.ª Severina era impulsiva e teria usado uma pesada estatueta.

Caro leitor,

É tudo. Não é um verdadeiro enigma policiário ─ os meus amigos nem são sequer policiaristas e temos de dar um desconto. O leitor, se quiser, tem aqui material para ocupar o tempo livre.

Eu descobri as respostas às três questões. E mais, também relacionei cada um dos suspeitos com cada “arma do crime” e “motivo”. Consegue fazer o mesmo?

Posso garantir que o meu almoço grátis “está no papo”. E os meus amigos que se preparem para uma sessão de “7 Problemas Escolhidos”, escritos pelo Sete de Espadas. Quem sabe não saem de lá verdadeiros policiaristas, com o vício da decifração e a criar desafios de fazer suar as estopinhas?

  

ENDEREÇOS E PRAZO PARA O ENVIO DE RESPOSTAS:

As respostas devem ser enviadas impreterivelmente até às 24h00 do dia 30 de setembro de 2025, através dos seguintes exemplos:

a - Por email, correio eletrónico, Salvador Santos: salvadorsantos949@gmail.com;

b - Entregando em mão ao orientador do Blogue LOCAL DO CRIME, onde quer que o encontrem;

c - Via Messenger, Facebook, mensageiro instantâneo e aplicativo de Salvador Pereira dos Santos;

d - Utilizando o Correio Normal (CTT):

Luís Manuel Felizardo Rodrigues

Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.

FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA.

 

Nota:

Além dos prémios em disputa ao longo do torneio, serão sorteados em cada problema os seguintes prémios:

- 1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M. CONSTANTINO, oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos da Tipografia Lobão, oferta de José Silvério, para sortear entre os concorrentes totalistas.

- 1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo, oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não totalistas.